Ação desta manhã é um desdobramento da Operação Casa Cheia. Não há ainda apuração do prejuízo causado pelos criminosos.
A Polícia Federal realizou em conjunto com a Previdência Social e
Ministério Público Federal (MPF) a Operação Casa Cheia II na manhã desta
quinta-feira (20), em São Luís. Foram cumpridos 12 mandados judiciais,
dos quais dois de prisão preventiva, um de condução coercitiva e nove de
busca e apreensão. Não há ainda apuração do prejuízo causado.
A polícia investiga crimes de estelionato previdenciário, falsidade
documental e inserção de dados falsos em sistema de informações
realizados por uma associação criminosa no bairro Anjo da Guarda, em São
Luís. A investigação se concentrou na atuação dos intermediários e
agenciadores de benefícios fraudulentos. A ação desta manhã é um
desdobramento da Operação Casa Cheia deflagrada em maio deste ano em que
uma pessoa foi presa, quatro foram conduzidas coercitivamente e sete
mandados de busca e a apreensão foram cumpridos.
Segundo a PF,
havia indícios da participação de uma associação criminosa composta
inicialmente por um idoso, que se passava por terceiros, um agenciador,
que arregimentava pessoas e os encaminhava até Agências Bancárias, e
outros dois intermediários, que forneciam a documentação falsa.
Sucesso nas redes sociais ao escoltar Eduardo Cunha no aeroporto de
Brasília, o policial federal Lucas Valença também já emitiu opiniões
fortemente contrárias ao PT. Em post no Facebook de 26 de outubro de
2014, logo após a reeleição de Dilma Rousseff, ele afirmou que as urnas
do país foram fraudadas para manter o partido no poder.
“Não consigo sinceramente acreditar que o povo brasileiro reelegeu a
presidente Dilma! Por mais que certa parte da população tenha votado
nela, a despeito do seu despreparo, gagueira, insegurança, apoio de uma
massa de corruptos…Eu prefiro crer que a manipulação das urnas foi o
grande responsável por esse lastimável resultado”, disse.
Mas Valença não posta só polêmicas. No Instagram, dedica-se a
publicar fotos do dia a dia, que são acompanhadas por 25.000 seguidores.
A sentença emitida pelo Tribunal Regional
Eleitoral do Pará (TRE-PA), destaca que há dezenas de vídeos de
propaganda institucional publicados no Facebook oficial da Prefeitura,
com participação de Zenaldo e enaltecendo as qualidades da atual gestão
municipal.
Segundo a sentença, “não se trata apenas de
disponibilizar propaganda institucional em período vedado, mas, também,
de fazer uso do dinheiro público com o objetivo de promover o réu
Zenaldo Coutinho, em afronta ao princípio administrativo da
impessoalidade e um abuso de autoridade na forma de legislação
eleitoral”.
Da mesma forma, o documento enaltece, em
alegações finais, o “cabimento da cassação do registro dos réus,
inclusive pela reincidência” e “que eles já foram condenados em quatro
processos, bem como o fato de que as mídias ainda estavam disponíveis
quase dois meses após o início do período vedado”.
Visto como herói por um tempo, Cunha amarga o abandono dos aliados e vai para a cadeia
Do R7
O ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB), que teve o mandato cassado em setembro deste ano,
passou de peça-chave no processo de impeachment da ex-presidente Dilma
Rousseff (PT) para preso da Operação Lava Jato, acusado pelos crimes de
corrupção, lavagem de dinheiro e evasão fraudulenta de divisas, pela
manutenção de contas secretas na Suíça que teriam recebido propina no
esquema na Petrobras.
Cunha foi um dos articuladores do impeachment, que começou meses antes
da saída oficial de Dilma ser efetivada no Senado. Em meados de 2015, no
papel de presidente da Câmara dos Deputados, Cunha rompeu com o governo
e colocou em votação as chamadas pautas-bomba, que, em geral, criavam
novas despesas para o governo federal e, ao mesmo tempo, arranhava a
imagem da então presidente da República. A estratégia deu certo: houve
diversas derrotas do PT no Congresso, o que afetou a governabilidade da
ex-presidente.
O pedido de impechment foi aceito por Cunha após o PT decidir não o
apoiar no processo de cassação contra ele na Comissão de Ética da
Câmara, em dezembro de 2015. Na época, o então presidente da Câmara
negou ligação entre a decisão dos deputados do PT e a dele. Meses
depois, a mesma Câmara que o apoiou durante o processo de afastamento de
Dilma, decidiu por sua cassação.
A figura de Cunha virou ícone durante a condução e articulação do
impeachment, quando ainda presidia a Casa. Como “algoz” de Dilma, o
ex-deputado chegou a ser ovacionado por movimentos sociais
pró-impeachment, como o MBL (Movimento Brasil Livre).
Se de um lado Cunha chegou a ser visto como um herói, a então oposição o
via como o mentor do que chamaram de “golpe” contra a ex-presidente,
que teria sido arquitetado ao lado de Michel Temer (PMBD).
A família de Cunha também passou a ser investigada pela Lava Jato. Sua
mulher, Cláudia Cruz, chegou a dar declarações de que nunca teve
conhecimento de onde vinha o dinheiro das suas contas no exterior e o
atribuía aos negócios do marido. O caso também respingou em sua filha.
Cunha chegou a chorar em meio a uma coletiva de imprensa quando falou
sobre sua família.
Em tom de “descartado” e considerado um peso para seu partido e aliados,
o ex-deputado passou os últimos meses tentando se defender das
acusações, garantindo estar sendo perseguido. Porém, nesta terça-feira
(18), o juiz Sérgio Moro deferiu o pedido de prisão preventiva, que foi cumprido nesta quarta-feira (19).
Existe uma expectativa de que Cunha faça novas revelações, que possam
ajudar a Polícia Federal a conseguir novas informações sobre esquemas de
corrupção.
Conteúdo extraído da https://www.facebook.com/assessoresimprensa/?fref=ts
Primeiramente, Parabéns!
Agora é preciso aproveitar até a data da posse (1º de janeiro de
2017) para criar o seu plano de governo, selecionar e orientar a equipe
de gabinete e definir as ações digitais que vão fortalecer a gestão do
seu mandato.
Lembre-se:
Zeca Carvalho - Jornalista - DRT/MA - 1041
A internet só vai ajudar aqueles que tiverem conteúdo – trabalho consistente que promove transformação social.
Você pode se questionar: Porque usar a internet?
Amplificar e popularizar o seu nome nas buscas do Google
Divulgar sua agenda de trabalho, propostas, atuações, entre outros
Se proteger de ataques maliciosos – principalmente crimes contra a honra (calúnia, injúria, difamação)
Criar um canal de comunicação e ouvidoria (pouco usado pela maioria dos políticos)
Proteja o Seu Mandato
Como Fazer?
Sendo assim, observe alguns itens importantes para a gestão do seu mandato digital.
Defina seu plano de ação (o que fazer, como fazer, datas de início e entrega, entre outros)
Selecione a sua equipe (jornalistas, publicitários, editores de
vídeo, programadores, consultor em marketing digital) de marketing
digital por competência e capacidade profissional
Use um gerenciador de dados durante todo o seu mandato – isso é
fundamental para avaliar o seu desempenho durante os 4 anos de mandato
Segmente o seu público alvo e mantenha um diálogo constante, semanal, com ele.
Invista em publicidade de todas as suas atividades – que são relevantes para os eleitores que votaram em você
Evite divulgações (vídeos, fotos) de reuniões burocráticas da
câmara. Foque no conteúdo que o seu público alvo gostaria de ouvir e
saber.
Diversifique os canais de comunicação (canal no youtube, transmissão no facebook, lista de transmissão whatsapp)
Crie um canal para ouvir o seu publico alvo e responda com vídeos, imagens ou áudios.
Seja consistente e use os seus 4 anos de mandato para se preparar para sua reeleição.
Não deixe o contato pessoal (fazer visitas, reuniões, promover debates). Invista no seu público alvo e fortaleça o seu eleitorado.
Eleito
no pleito, Júnior Tropical (PSD) perde o cargo de prefeito para Dr.
Washington (PT), que teve mais votos, mas havia tido registro de
candidatura indeferido
Dr. Washington (PT) teve registro indeferido na Lei da Ficha Limpa (Foto: Reprodução/internet )
SÃO
LUÍS – O Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) deferiu, na
manhã nesta sexta-feira (14), a candidatura de Dr. Washington Luís (PT)
de Oliveira ao cargo de prefeito de Bacuri. O entendimento da Corte
Eleitoral foi de acordo com o do juiz Eduardo Moreira, relator do
processo. Washington teve seus votos validados, o que modifica o
resultado da eleição no município. Neste pleito, o candidato que obteve o
maior número de votos válidos foi Júnior Tropical (PSD), com 2.833,
porém o mais votado havia sido o pedetista, que teve 4.961 votos,
concorrendo sub judice.
O registro da candidatura de
Washington Luís de Oliveira havia sido indeferido em razão de quatro
impugnações, todas fundamentadas no artigo 1º da Lei da Ficha Limpa, em
face da rejeição de suas contas de gestão financeira pela Câmara de
Vereadores, relativas ao exercício financeiro de 2010, quando ele era
prefeito da cidade.
Ele teve o registro indeferido na base, mas recorreu, concorrendo sub judice,
e venceu nesta sexta-feira no TRE, por 4 votos a 2. Agora, resta ao
candidato do PSD recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para
tentar anular os votos de Washington e, assim, forçar nova eleição.
Ao
TRE-MA, Washington Luís pedia reforma da sentença, argumentando que o
Tribunal de Contas do Estado (TCE-MA) tornou insubsistente o acórdão que
havia desaprovado suas contas de 2010. Ele alegou ainda que interpôs
recurso de reconsideração com efeito suspensivo junto ao TCE, estando
suas contas novamente sob análise do órgão técnico, porque as falhas
constantes no parecer do TCE não seriam vícios insanáveis nem atos
dolosos de improbidade administrativa.
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Decisão da Justiça atendeu ação do MP, que também busca assegurar funcionamento de serviços públicos essenciais
Prefeita
Malrinete Gralhada será responsabilizada por ato de improbidade e pague
multa de R$ 5 mil se descumprir decisão (Foto: Divulgação)
SÃO
LUÍS – Após pedido do Ministério Público do Maranhão, por meio da
Promotoria de Bom Jardim, a Justiça deferiu liminar contra o Município
de Bom Jardim e a empresa Auto Posto Varão para que regularizem o
contrato de fornecimento de combustível para abastecimento de veículos
da Prefeitura, sobretudo os destinados aos pacientes que realizam
tratamento de hemodiálise em Bacabal e em São Luís.
O juiz titular
da comarca, Raphael Leite Guedes, determinou que, em caso de
descumprimento, a prefeita Malrinete Gralhada seja responsabilizada por
ato de improbidade e pague multa de R$ 5 mil. Quanto ao Posto Varão a
penalidade prevista, caso não forneça o combustível solicitado pela
administração municipal, é de responsabilização penal por crime de
desobediência e multa diária no valor de R$ 10 mil.
Com a ação, o
Ministério Público buscava obrigar o município a manter a prestação dos
serviços públicos e o estabelecimento comercial a continuar fornecendo
combustível de forma suficiente para atender as demandas rotineiras da
administração, principalmente as de pacientes que fazem tratamento com
hemodiálise fora da cidade.
Denúncias
Segundo
o promotor Fábio Santos de Oliveira, a manifestação foi motivada devido
a denúncias de que o município e o Auto Posto Varão deixaram de
fornecer combustível para os veículos da prefeitura, o que tem impedido
alguns pacientes de realizarem hemodiálise nas cidades mencionadas.
Conforme
o membro do Ministério Público, as pessoas prejudicadas foram à
Promotoria para relatar o problema, revelando, inclusive, o temor de que
venham a morrer, devido à ausência do tratamento, já que precisam se
deslocar do município três vezes por semana.
Diante do ocorrido, o
promotor notificou o município, no dia 5 de outubro, para que prestasse
informações, em 24 horas, acerca do caso. Mas até o dia 11, a
Prefeitura não se manifestou. “Isso demonstra seu total descaso com a
saúde e a vida dos pacientes. Diante da gravidade dos fatos, não há
outro caminho a seguir, senão o de judicializar esta demanda”,
justificou Fábio de Oliveira.
Além dos pacientes de hemodiálise,
também estão sendo afetados outros serviços municipais cujos veículos
são abastecidos pela empresa, a exemplo das ambulâncias, abastecimento
da merenda escolar, Conselho Tutelar e de todos veículos vinculados às
Secretarias de Educação, Saúde e Assistência Social.
O Ministério
Público argumenta também que o Auto Posto Varão não pode suspender o
fornecimento de combustível por rescisão de contrato, já que este só
poderia ser rescindido após a empresa ficar 90 dias sem receber a devida
contrapartida financeira do município, de acordo com a Lei 8.666/93.
“Não há falta de pagamento dos produtos fornecidos ao Município de Bom
Jardim, muito menos atraso há mais de 90 dias. Além disso, (a empresa)
deveria abrir procedimento para resultar na rescisão”, esclarece o
promotor.
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