A medida entrará em vigor já no próximo mês, dia 1º de agosto de 2025, e afetará diretamente setores como agronegócio, siderurgia e bens manufaturados.
⚠️ Reação do governo Lula
Lula foi rápido e direto: prometeu retaliação. “Se eles nos cobrarem 50%, cobraremos 50% também. O Brasil se respeita”, disse o presidente em pronunciamento. O governo já articula uma resposta diplomática, possivelmente com recursos à Organização Mundial do Comércio (OMC) e medidas de reciprocidade.
Mais do que isso, Lula transformou a ofensiva em munição política, adotando um discurso patriótico e de defesa da soberania nacional.
🎯 Como isso fortalece Lula?
- Discurso nacionalista ganha força: Lula passou a defender publicamente que o Brasil não pode aceitar ameaças estrangeiras. A frase “Brasil acima dos interesses externos” foi repetida em eventos recentes, ecoando entre eleitores que valorizam a independência nacional.
- Unificação de setores políticos: A medida de Trump reduziu a polarização. Parlamentares, economistas e empresários, até mesmo alguns críticos de Lula, viram a tarifa como um ataque à economia brasileira, e não apenas ao governo.
- Bolsonaro sai enfraquecido: A ligação direta entre Trump e Bolsonaro reacendeu o debate sobre a dependência política do ex-presidente em relação a figuras internacionais. Isso prejudica ainda mais Bolsonaro no cenário jurídico e eleitoral.
- Projeção internacional de Lula: O presidente tem usado sua experiência internacional para buscar apoio de outros países e consolidar sua imagem como líder firme e equilibrado. A crise serviu para reposicioná-lo como negociador global em defesa dos interesses do Brasil.
📉 Impacto na economia
Apesar da tensão, analistas acreditam que o impacto econômico será controlado:
- PIB pode sofrer recuo de até 1,2%;
- Câmbio: o real já desvalorizou cerca de 2,9% após o anúncio;
- Exportações: os EUA representam cerca de 12% das vendas externas brasileiras, limitando o estrago;
- Inflação controlada, mas setores como café e aço devem sentir primeiro os efeitos.
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