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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

GESTORES E CONSELHEIROS DAS ESCOLAS DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL TAMBÉM PARTICIPAM DE SEMINÁRIO SOBRE EDUCAÇÃO FISCAL PROMOVIDO PELA SEDUC E SEFAZ.







O Programa de Educação Fiscal, por meio de ação conjunta das Secretarias de Estado da Fazenda (Sefaz) e de Educação (Seduc), está realizando, em todas as Unidades Regionais da Secretaria de Educação, seminários sobre “Educação Fiscal para fortalecimento do sistema educacional”. 
Com o objetivo de incentivar a prática da transparência na administração dos recursos públicos e a participação social na gestão das escolas do Estado, os seminários têm como público alvo, gestores, professores, técnicos e membros dos colegiados escolares.
A proposta central é melhorar a gestão dos recursos públicos nas escolas por meio de um maior compartilhamento da responsabilidade entre o diretor e os colegiados escolares, incentivando a publicidade da prestação de contas da escola, fomentando a participação da comunidade na discussão do orçamento e prioridades de investimento na escola.
A programação dos Seminários foi iniciada na Unidade Regional de Barra do Corda, no dia 9 de outubro, e já passou também por Chapadinha, Pinheiro, Presidente Dutra, Codó e Pedreiras. Nesta segunda (4), ocorreu em Imperatriz; e nesta terça (5), será em Açailândia. No dia 12, será realizado no Palácio Henrique de La Rocque, em São Luís.
De acordo com o gestor de Desenvolvimento Institucional da Sefaz, Fernando Resende, o seminário aborda questões fundamentais para melhorar os serviços públicos, especialmente, o conhecimento de que o financiamento do governo se dá por meio dos tributos cobrados da população e a importância da sociedade fiscalizar a sua correta aplicação. O gestor discute, ainda, a necessidade da democracia na organização da administração pública e a importância do fortalecimento dos Colegiados Escolares.
Para o técnico da Seduc Luís Câmara, com os seminários, o Programa de Educação dá um grande passo para incentivar práticas de Controle Social sobre o Estado previstas na Constituição Federal por meio dos Conselhos Sociais, além de aperfeiçoar a Gestão escolar, incentivando a transparência na utilização dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Os seminários têm como palestrantes, além dos técnicos da Sefaz e da Seduc, técnicos da Controladoria Geral da União e do Tribunal de Contas da União. Para os organizadores, a boa gestão dos recursos públicos destinados às escolas é o passo inicial para melhorar a qualidade do ensino.
O membro da coordenação do programa de Educação Fiscal e técnico da Sefaz, Francisco Oliveira Filho, serão abordados temas como “Função social dos tributos”, “Financiamento no sistema educacional com os recursos do FNDE”; “Gestão democrática dos recursos públicos”, além do “cardápio de aprendizagem”, no qual os professores trabalham temas especiais em sala de aula, de forma articulada e integrada.
Com a finalização dos seminários, os participantes que desejarem aprofundar as discussões podem se inscrever para fazer o curso de Educação Fiscal na modalidade à distância, no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) da Sefaz, por meio do Portal do Conhecimento, onde é oferecido o curso de Disseminadores da Educação Fiscal, em 120 horas.
Para a coordenação do Programa no Maranhão, a educação fiscal tem uma grande contribuição na formação de cidadãos mais conscientes, críticos e participativos, criando espaços de reflexão e troca de experiências, formando lideranças e ampliando o conhecimento sobre a gestão pública por um número cada vez maior de indivíduos.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

O "cafezinho" a peso de ouro e a dignidade humana a preço de banana

Publicado por Vitor Guglinski - 11 horas atrás
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Vejo com especial perplexidade a matéria veiculada nas principais mídias no último dia 1º de novembro, revelando que o Ministério das Relações Exteriores (MRE) gasta R$159,00 por pessoa para servir o café da manhã a diplomatas e chefes de Estado. Ao proceder a uma auditoria, o Tribunal de Contas da União (TCU) suspeita de possível “sobrepreço” na contratação do Buffet responsável por servir o Itamaraty (leia mais em:http://g1.globo.com/política/noticia/2013/11/tcu-identifica-sobrepreco-em-banquetes-oferecidos-pelo-....
Seja qual for o argumento utilizado para justificar o escorchante preço do café da manhã das autoridades beneficiadas, não nos escapa a merecida crítica que o fato comporta.
Apenas para pontuar, em uma cidade de porte médio, como Juiz de Fora (MG), o preço da cesta básica no mês de novembro (com aumento) bateu na casa dos R$240,00. Em São Paulo, o preço, com aumento, chegou na casa dos R$370,00. Anote-se que o cálculo da cesta básica utiliza como parâmetro uma família de 4 pessoas (2 adultos e 2 crianças), devendo a cesta alimentá-la por 1 mês.   
Segundo dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) em seu último relatório sobre a segurança alimentar, divulgado no dia 01/10/2013, apesar de ter reduzido de 1992 até 2013, chega a 13,6 milhões o número de brasileiros que passam fome. Antes eram 22,8 milhões (http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2013-10-01/numero-de-brasileiros-que-passam-fome-cai-40-em-20-anos-revela-pesquisa-da-onu.html). Como justificar um café da manhã ao custo de R$159,00 por pessoa diante de um fato desses?
Nada obstante, outros fatos não escapam de críticas quando confrontados com o “cafezinho” do Itamaraty.
No campo da saúde, a contratação de médicos cubanos oferece um panorama bastante claro da falência do modelo de gestão da saúde pública no Brasil. O Sistema Único de Saúde (SUS) não consegue fornecer ao cidadão atendimento adequado de maneira uniforme. Em algumas localidades funciona bem ou razoavelmente; em outras faltam médicos, equipamentos e remédios. Pessoas morrem por falta de atendimento básico. O Estado, frequentemente, deixa de prover meios de cura e terapias mais sofisticados ao cidadão, ao argumento de que o falacioso princípio da reserva do possível torna inviável esse tipo de atendimento. Especialistas dizem que o problema da saúde pública no Brasil não é falta dinheiro, mas de gestão adequada. Seja como for, se for falta de dinheiro, boa parte dele, que poderia atender a um doente, é utilizado para oferecer buffets como o do Itamaraty. Se o problema recai sobre a gestão, algo está errado na gerência do dinheiro público, ao se permitir que um café da manhã desse nível seja servido àquelas autoridades que, exatamente por ocuparem os cargos que ocupam, deveriam ser mais sensíveis às mazelas sociais e renunciarem a tal luxo.
Na esfera da segurança pública, não é diferente. Falta investimento, centenas de delegacias Brasil afora estão sucateadas, trabalhando com péssimos equipamentos, com as instalações cheias de infiltrações, com a pintura descascando. Os presídios estão superlotados, com péssimas condições de higiene, os salários dos policiais são inadequados ante todo o risco que envolve o respectivo múnus.
Na área do transporte público, as manifestações desencadeadas pelo movimento Passe Livre também são um “termômetro” a identificar sua péssima situação. Diariamente o brasileiro é obrigado a enfrentar o ônibus, metrô e trens lotados, em péssimo estado de conservação. A cada ano que passa, a estrutura urbana se mostra ainda mais insuficiente a suportar a demanda por transporte.
Finalmente, chegamos à educação – direito dos mais sagrados e dos que possui menor qualidade. Quem dera metade do que se gasta para alimentar um diplomata ou chefe de Estado no café da manhã fosse aplicado para suprir as necessidades do setor educacional! A educação no Brasil está sucateada, a remuneração dos professores é uma vergonha. Patrícia Sposito Mechi, Professora de História Contemporânea da Universidade Federal do Tocantins (UFT), afirma que “se, há alguns anos, era senso comum que tínhamos uma educação pública de péssima qualidade, escolas sucateadas, professores despreparados e mal pagos, enfim, todo um sistema educacional falido, hoje a avaliação da má qualidade do ensino público se mantém, apesar dos recursos garantidos a partir da constituição de 88 e das leis editadas nos anos 90” (http://www.espacoacademico.com.br/066/66mechi.htm).
Ora, se há recursos, mas estes não são devidamente empregados na educação, há má gestão, sendo que um gasto portentoso como este, de R$159,00 por pessoa, para suprir um café da manhã, é algo inadmissível em um país com tantas mazelas sociais ainda longe de serem sanadas, como é o caso do Brasil. Em muitas escolas, a merenda escolar é garantida graças à catação de frutas, legumes e verduras que iriam das CEASA’s para o lixo. Enquanto autoridades degustam alimentos de primeira linha, nutricionistas dedicados tentam salvar alimentos que, em tese, seriam impróprios para o consumo humano, de modo a aproveitá-los para prover crianças e adolescentes, muitas das quais vão à escola exclusivamente pela merenda, pois não têm o que comer em casa.
O exposto neste texto, por obvio, não esgota o assunto. Tampouco possui caráter conclusivo, mas meramente ilustrativo, sobre a situação de milhões de brasileiros que convivem com a falta de saúde, transporte, segurança pública, educação e, principalmente, alimentação.
Enquanto milhões lutam para ter ao menos um pedaço de pão para comer, o governo alimenta autoridades servindo-lhes as iguarias mais refinadas.
Enquanto o governo alimenta as autoridades a preço de ouro, a dignidade do cidadão comum segue a preço de banana.   

sábado, 2 de novembro de 2013

Eclipse Solar total ocorrerá no dia 03 de Novembro de 2013



02/11/2013
O fenômeno irá ocorrer em 3 de novembro de 2013. Será visível com totalidade no norte do Oceano Atlântico a leste de Flórida, Gabão e na África, ao sul de Costa do Marfim e Gana, com o máximo de 1 minuto e 39 segundos. Também será visível em parte da Região Norte e em todo território do Nordeste do Brasil. Será visível, também em parte, em toda a extensão dos restantes países de língua oficial portuguesa inclusive na região Sul do Brasil, à exceção de Timor-Leste.

Eclipse: horários no Brasil

O Eclipse pelo Mundo
A tabela a seguir apresenta o cronograma e fases da Eclipse solar parcial em 3 de novembro de 2013 no Brasil. Para cada cidade que tenha atribuído um fuso horário (UTC) muito precisa (leva em conta o horário de verão, se aplicável).
CidadeDetalhes
Data do eventoTipoParcial eclipse começaMax. eclipseAlt. SolAzimuteTermina parcial eclipseMag.Obs.
Alagoas (UTC -3)2013-11-03Eclipse solar parcial08:00:5208:58:475710310:02:220.26916.2%
Amapa (UTC -3)2013-11-03Eclipse solar parcial07:26:3708:22:463210909:25:570.38527.1%
Amazonas (UTC -4)2013-11-03Eclipse solar parcial06:56:0407:15:491810507:36:030.0461.2%
Bahia (UTC -3)2013-11-03Eclipse solar parcial08:20:2408:54:015209809:29:220.0863%
Ceara (UTC -3)2013-11-03Eclipse solar parcial07:46:0608:47:515110809:57:000.34823.4%
Maranhao (UTC -3)2013-11-03Eclipse solar parcial07:47:1608:38:174310609:34:360.24814.3%
Para (UTC -3)2013-11-03Eclipse solar parcial07:42:5508:26:213310609:13:440.20310.7%
Paraiba (UTC -3)2013-11-03Eclipse solar parcial07:52:2208:55:135610710:05:070.33722.3%
Pernambuco (UTC -3)2013-11-03Eclipse solar parcial07:50:4008:54:185510710:05:150.3523.6%
Piaui (UTC -3)2013-11-03Eclipse solar parcial07:50:5708:43:064710509:40:360.24714.2%
Rio Grande do Norte (UTC -3)2013-11-03Eclipse solar parcial07:48:2808:53:315510810:06:180.37225.7%
Roraima (UTC -4)2013-11-03Eclipse solar parcial06:30:5507:13:101910707:59:080.24113.7%
Sergipe (UTC -3)2013-11-03Eclipse solar parcial08:04:1208:58:445710209:58:170.23513.3%
Tocantins (UTC -2)2013-11-03Eclipse solar parcial09:04:0409:38:294110210:15:020.1054.1%
Se presente, (r) significa o eclipse está em andamento ao nascer do sol, enquanto o (s) significa que o eclipse está em andamento ao pôr do sol.
Você pode ler a tabela acima da seguinte forma: Em 03 de novembro de 2013 em Tocantins (UTC -2), um eclipse do tipo Eclipse solar parcial terá início às 09:04:04, o eclipse máximo irá ocorrer 09:38:29 em que o Sol atinge uma altitude de 41° e 102 ° do Azimute, o evento vai chegar ao fim em 10:15:02 e terá um magnitude de 0.105 (a magnitude de um eclipse é a relação do tamanho aparente da Lua com o tamanho aparente do Sol durante um eclipse) e uma obscuridade de 4.1% (a fração do Sol obscurecido).
FONTES:

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

CURSO DE MEDICINA: UMA REALIDADE EM IMPERATRIZ


O prefeito Sebastião Madeira (PSDB), acompanhado do deputado federal Francisco Escórcio (PMDB), do reitor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Natalino Salgado, e do diretor do Centro de Ciências Sociais, Saúde e Tecnologia (CCSST), Marcos Fábio Belo Matos, visitaram, no começo da semana, o campus avançado da universidade no bairro Bom Jesus, em Imperatriz. Na ocasião, o chefe do Poder Executivo municipal acompanhou a comitiva, formada pela comissão do Ministério de Educação (MEC) de instalação do curso de Medicina, na UFMA, em Imperatriz.
"Temos desde o começo do nosso mandato nos colocado à disposição da reitoria, bem como dos membros da comissão de implantação do curso de Medicina", disse o prefeito.
Para Madeira, o município desponta nos últimos anos no cenário econômico com a implantação de grandes empreendimentos industriais e comerciais, como fábrica de celulose Suzano. Agora também se consolidará como cidade universitária.
"O município viabilizou a instalação de postes de iluminação pública na estrada de acesso ao campus da UFMA, no Bom Jesus", destacou o prefeito, que também colocou à disposição da universidade o Hospital Municipal de Imperatriz (Socorrão) e 10 Unidades Básicas de Saúde (UBS) para os estágios a serem realizados pelos acadêmicos do curso de Medicina. O prefeito assinalou a importância do novo curso no contexto social e da melhoria do setor da saúde pública. "Nesta visita da comissão de implantação do curso de Medicina, queremos reforçar o desejo da comunidade estudantil de Imperatriz", destacou.
Acompanhamento - O deputado estadual Dr. Pádua (PP) também acompanhou a comissão da UFMA. Ele verificou o canteiro de obras do prédio, salas e laboratórios do curso de Enfermagem, que também serão utilizados no início pelos alunos de Medicina, previsto para começar até março do próximo ano.
"É uma grande conquista da Região Tocantina e do sul do Maranhão, pois esse é o resultado da soma de esforços", disse o parlamentar, que apresentou no começo do mandato requerimento à governadora Roseana Sarney e ao reitor da UFMA solicitando a instalação do curso de Medicina, no campus de Imperatriz.
O deputado também comemorou a conclusão dos serviços de pavimentação asfáltica que foram realizados pelo Governo do Estado, cujo investimento foi de mais de R$ 1,3 milhão, incluindo obras de meios-fios e sarjetas.
"O Município também contribuiu com a obra, instalando rede elétrica, postes de iluminação pública na estrada de acesso ao novo campus da UFMA", frisou Dr. Pádua.
O vereador reiterou a importância do curso de Medicina, que consolidará Imperatriz, a maior cidade do interior do Maranhão, em cidade-polo universitário. "Essa visita técnica da comissão deverá consolidar o sonho de instalação do curso de Medicina", disse.
Regras - Para criar um curso de Medicina, as instituições federais deverão apresentar ao MEC três documentos: projeto pedagógico, perfil dos professores responsáveis pelas disciplinas e o projeto de infraestrutura. Este último deverá cumprir requisitos instituídos em fevereiro deste ano, como a integração do curso com a gestão local e regional do Sistema Único de Saúde (SUS) e a existência de um hospital de ensino próprio da faculdade.
Além disso, as universidades receberão diversas visitas presenciais de uma comissão especial criada pelo MEC especificamente para avaliar escolas médicas. A primeira visita ocorrerá na fase de implantação dos cursos; as demais acontecerão ano a ano, a partir da primeira turma matriculada, até que o curso tenha oferecido pelo menos 50% da carga horária. Esse é o requisito do MEC para que ele receba o reconhecimento do ministério, para que a instituição tenha permissão para emitir o diploma de Medicina. 

Números
202 é o número de cursos de Medicina em funcionamento hoje no Brasil
85 escolas de Medicina existentes no Brasil são públicas
117 cursos de Medicina em funcionamento hoje no Brasil são de escolas privadas
Deu no Estado do Maranhão

VEJA OS GESTORES QUE PARTICIPARAM DO ENCONTRO SOBRE PRÁTICAS ADMINISTRATIVAS




A FAMEM realizou um encontro nesta quinta-feira(31),com gestores, na capital,para discutir melhores  práticas administrativas em seus municípios,o encontro organizado pelo presidente da FAMEM,prefeito de São José de Ribamar,Gil Cutrim,contou com cerca de 50 prefeitos.Na oportunidade,foi mostrado um levantamento elaborado pela entidade municipalista que revela o perfil de enquadramento das cidades do Estado no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM).

O Diálogo Municipalista contou também,com representantes do  Sebrae e Confederação Nacional dos Municípios (CNM). O evento teve como objetivo debater temas de interesses dos municípios maranhenses e discutir melhores práticas administrativas a serem implantadas nas gestões municipais.

Agora com os prefeitos reciclados,o que se espera é que o abordado seja colocado em prática.Será?

Veja os prefeitos que participaram.Poucos do Médio Mearia.
O prefeito Fred Maia (Trizidela do Vale),os prefeitos Domingos Santana (Alcântara), Emanuel Santos (Alto Alegre do Maranhão), Itamar Vieira (Alto Parnaíba), Helder Aragão (Anajatuba), Cláudio Cunha (Apicum Açu), Marcelo Farias (Arame), Djalma Melo (Arari), Alan Linhares (Bacabeira), Luiz Rocha Filho (Balsas), Erick Costa (Barra do Corda), Orias Mendes (Bela Vista do Maranhão), Adalberto Nascimento (Belagua), Cristiane Daher (Bom Jesus das Selvas), Omar Furtado (Brejo), Cid Costa (Buriti Bravo), Francivaldo Vasconcelos (Cachoeira Grande), Joel Franco (Cajari), José Martinho Barros (Cantanhede), Fernando Cuba (Cedral), Arnóbio Rodrigues (Centro Novo do Maranhão), Cícero Neco (Estreito), Paulo Coelho (Feira Nova do Maranhão), Vilson Andrade (Gonçalves Dias), Jackson Valério (Governador Archer), Júnior de Sousa (Grajaú), Nilce Farias (Guimarães), Aldir Cunha (Junco do Maranhão), Osmar Fonseca (Lago do Junco), Germano Coelho (Loreto), Joacyr Andrade (Mirador), Amaury Almeida (Mirinzal), Riba do Xerém (Nina Rodrigues), Edson Costa (Olinda Nova do Maranhão), Maria Aparecida Queiroz (Paraibano), Walber Furtado (Pindaré Mirim), Iomar Martins (Pirapemas), Gracielia Holanda (Presidente Medice), Edson Chagas (Presidente Sarney), Eunice Boueres (Santa Luzia do Paruá), Luziane Lopes (Santo Amaro do Maranhão), Maria Raimunda (São Vicente Férrer), Dulce Maciel (Satubinha), Maria Donária (Serrano do Maranhão), Gilzania Ribeiro (Sucupira do Riachão), Raimundo Lima (Tufilândia), Edivaldo Santos (Vargem Grande), Carla Cabral (Vila Nova dos Martírios), José Leandro (Vitorino Freire) e Alberto Gomes (Zé Doca). 

"MORTO" HÁ DOZE ANOS LAVRADOR DESCOBRE QUE EX MULHER RECEBE PENSÃO


Em março de 2014, o lavrador João Paulo da Silva Rodrigues vai completar 60 anos e poderá se aposentar. Mas um problema no registro civil pode atrapalhar os planos dele: Rodrigues foi declarado como morto e agora vai ter que provar que está vivo para pedir a aposentadoria. O lavrador que mora em Conceição do Tocantins, a 310 km de Palmas, alega que sua ‘morte’ foi declarada pela ex-mulher e que ela recebe pensão como viúva.
Quando Rodrigues procurou o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), no início de outubro, ele foi informado que um dos documentos necessários para requerer a aposentadoria era a certidão de casamento. Para se adiantar, ele pediu uma segunda via do documento no cartório de Lima Campos, cidade na região central do Maranhão, onde morava antes de se mudar para o Tocantins.
A certidão de casamento chegou e junto com ela uma surpresa. Segundo Rodrigues, sua ex-mulher declarou que ele estava morto, há cerca de 12 anos. O lavrador explica que se separou dela, mas não formalizou o divórcio. Para tentar resolver o problema, o lavrador procurou o INSS novamente. De acordo com Rodrigues, ele foi informado que sua ex-mulher mora em Bacabal (MA) e há 12 anos recebe pensão como viúva dele. Ele diz que essa é a única informação que ele tem sobre o paradeiro dela.
Apesar da confusão, o lavrador brinca com o problema. "A cidade é pequena e quando eu vou passando na rua o povo grita: 'Olha o morto-vivo passando', conta aos risos". Ele explica que foi orientado a ir ao Maranhão para tentar resolver o problema, mas brinca que tem medo de ir até lá. "Eu que não vou procurar minha ex-mulher. Vai que agora ela me mata de verdade para continuar recebendo pensão."

NOTA PÚBLICA – Conflito no Maranhão, uma lição de realidade


31/10/2013
A Comissão Pastoral da Terra quer de público agradecer ao deputado estadual César Pires, do DEM do Maranhão, líder do governo Roseana Sarney na Assembleia Legislativa, pelos esclarecimentos que faz a toda a sociedade, sobre como agem os poderes constituídos em relação a conflitos agrários.
Estes esclarecimentos estão contidos no Ofício 71/2013, que o deputado encaminhou na data de 23.09.2013 ao desembargador Gercino José da Silva Filho, ouvidor agrário nacional e presidente da Comissão Nacional de Combate à Violência no Campo. O ofício se reporta ao conflito envolvendo, de um lado, a comunidade quilombola de Santa Maria dos Moreiras, em Codó – MA, e de outro, o próprio deputado.
A comunidade quilombola de Santa Maria dos Moreiras integra um dos maiores territórios étnicos do estado do Maranhão. Pesquisas acadêmicas identificam sua existência há mais de 200 anos. Em 24.01.2008, a Fundação Cultural Palmares reconheceu e certificou o território de Bom Jesus onde se encrava Santa Maria dos Moreiras. Desde 1992, os quilombolas travam uma luta dura pela preservação do seu território, contra o deputado que se arvora dono da área.
Neste período foram destruídas roças, houve proibições de acesso às fontes de água, restrição de uso dos caminhos de roça e construção de cercas de arame farpado impedindo o acesso das famílias às matas de babaçu e às roças.
Em 3 de novembro de 2012, três policiais militares, acompanhando dois “encarregados” da fazenda, bloquearam a estrada do quilombo impedindo a passagem das pessoas e disparando tiros de armas de fogo. Antes de irem embora, passaram perto das casas dando tiros para cima.
Em 31 de janeiro de 2013, enquanto os quilombolas realizavam Assembleia da comunidade, um jagunço e um tenente da Polícia Militar incendiaram duas casas.
Por conta destas violências, em 22 de agosto de 2013, foi realizada audiência pública nesta comunidade, reunindo também representantes de outras comunidades com representantes do INCRA e da Ouvidoria Agrária Regional. Os quilombolas relataram as inúmeras violências que têm sofrido, principalmente da parte do deputado estadual Cesar Pires, que tem como forte aliado o prefeito do município de Codó, Zito Rolim, do PV. Este figura, desde 2011, na lista suja do Ministério do Trabalho e Emprego, por exploração de mão de obra em condições análogas às de escravo.
Dias depois da audiência, em 02.09.2013, bois do parlamentar invadiram a roça de Gilberto Bezerra de Araújo, destruindo o que estava plantado.
Segundo se depreende do ofício do deputado, os quilombolas reagiram à destruição da roça e mataram um boi. O fato foi prontamente denunciado e o Sr. Antônio Cesar Pereira dos Santos, presidente da Associação Quilombola de Santa Maria dos Moreiras, foi indiciado pela polícia e “o processo será ou já foi encaminhado à justiça”.  Poucos dias depois, a delegacia local iniciou procedimentos para apurar responsabilidades, pela morte de outro boi.  “Para minha surpresa já hoje (26/09/2013) (sic) voltaram a matar outro animal, desta vez um burro”, diz o ofício datado de 23/09/2013.
Nele se lê ainda que a Secretaria de Agricultura do município elaborou relatório atestando a inexistência de roças dos quilombolas na área: “as plantações de vazantes são feitas em meu açude sem autorização”.
Realmente este ofício é uma peça pedagógica e ganha consistência maior pela pessoa que o enviou.  Mostra com clareza meridiana a diferença de tratamento dado a quem tem poder e dinheiro e aos camponeses e pobres. A morte de animais são denunciadas e apuradas com rapidez incomuns, levando ao indiciamento de supostos culpados. Não se tem notícia de que as agressões sofridas pela comunidade tenham merecido atenção das autoridades. Mostra, também, como interagem diversos poderes.
Neste caso a fábula do lobo e do cordeiro encontra aplicação prática: as ações dos pequenos, no caso os quilombolas, têm como único objetivo provocar a quem se julga detentor de direitos para depois se fazerem passar por vítimas: “as cercas são frágeis feitas com um único propósito de provocar-me e tentar justificar as mortes dos animais.” “A violência no campo do Maranhão”, deixa explícito o deputado: “às vezes chega a ser fantasiada e alardeada numa tentativa de alguém tirar proveito dos fatos”.
“Matar animais indefesos com armas de grande calibre, e de grande porte. Bandidagem,” registra o ofício. Destruir plantações, impedir o livre trânsito de pessoas, queimar residências, intimidar com armas de fogo, o que será?
Para o deputado, os advogados dos quilombolas, não têm “conhecimento”, “nem talento e criatividade”, por isso apelam para a “provocação”, “para torná-los vítimas, única forma de aparecerem”.
Quem, durante 21 anos, intimidou, ameaçou e agrediu, agora declara: “Sinto-me ameaçado de morte e quero registrar isso a nível nacional”, cômico, não fosse trágico.
Mais uma vez a Comissão Pastoral da Terra, citada pelo deputado, quer agradecer a lição prática sobre como se dão as relações na sociedade brasileira.
Goiânia, 18 de outubro de 2013.
Dom Enemésio Lazzaris
Presidente da Comissão Pastoral da Terra (CPT)
Maiores informações:
Cristiane Passos (assessoria de comunicação CPT Nacional) – (62) 4008-6406 / 8111-2890
Antônio Canuto (assessoria de comunicação CPT Nacional) – (62) 4008-6412

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