Em
março de 2014, o lavrador João Paulo da Silva Rodrigues vai completar
60 anos e poderá se aposentar. Mas um problema no registro civil pode
atrapalhar os planos dele: Rodrigues foi declarado como morto e agora
vai ter que provar que está vivo para pedir a aposentadoria. O lavrador
que mora em Conceição do Tocantins, a 310 km de Palmas, alega que sua
‘morte’ foi declarada pela ex-mulher e que ela recebe pensão como viúva.
Quando
Rodrigues procurou o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), no
início de outubro, ele foi informado que um dos documentos necessários
para requerer a aposentadoria era a certidão de casamento. Para se
adiantar, ele pediu uma segunda via do documento no cartório de Lima
Campos, cidade na região central do Maranhão, onde morava antes de se
mudar para o Tocantins.
A certidão de casamento chegou e junto com ela uma surpresa. Segundo Rodrigues, sua ex-mulher declarou que ele estava morto, há cerca de 12 anos. O lavrador explica que se separou dela, mas não formalizou o divórcio. Para tentar resolver o problema, o lavrador procurou o INSS novamente. De acordo com Rodrigues, ele foi informado que sua ex-mulher mora em Bacabal (MA) e há 12 anos recebe pensão como viúva dele. Ele diz que essa é a única informação que ele tem sobre o paradeiro dela.
Apesar da confusão, o lavrador brinca com o problema. "A cidade é pequena e quando eu vou passando na rua o povo grita: 'Olha o morto-vivo passando', conta aos risos". Ele explica que foi orientado a ir ao Maranhão para tentar resolver o problema, mas brinca que tem medo de ir até lá. "Eu que não vou procurar minha ex-mulher. Vai que agora ela me mata de verdade para continuar recebendo pensão."
A certidão de casamento chegou e junto com ela uma surpresa. Segundo Rodrigues, sua ex-mulher declarou que ele estava morto, há cerca de 12 anos. O lavrador explica que se separou dela, mas não formalizou o divórcio. Para tentar resolver o problema, o lavrador procurou o INSS novamente. De acordo com Rodrigues, ele foi informado que sua ex-mulher mora em Bacabal (MA) e há 12 anos recebe pensão como viúva dele. Ele diz que essa é a única informação que ele tem sobre o paradeiro dela.
Apesar da confusão, o lavrador brinca com o problema. "A cidade é pequena e quando eu vou passando na rua o povo grita: 'Olha o morto-vivo passando', conta aos risos". Ele explica que foi orientado a ir ao Maranhão para tentar resolver o problema, mas brinca que tem medo de ir até lá. "Eu que não vou procurar minha ex-mulher. Vai que agora ela me mata de verdade para continuar recebendo pensão."
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