terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Hemomar - Doação de sangue: enfermeira explica que não há o que temer



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O medo de agulha, sentir dor e passar mal são fatores que afastam possíveis doadores.
Como Dilva, muitas pessoas resolvem doar por necessidade, e descobrem que não havia o que temer. (Foto: Rhaysa Novakoski/ Imirante Imperatriz)

IMPERATRIZ – A doação de sangue é tida como um ato de amor e coragem em prol de outras vidas. No entanto, muitas pessoas deixam de colaborar, por acreditarem em uma série de mitos. O medo de agulha, sentir dor e passar mal são as principais desculpas utilizadas.
De acordo com a enfermeira do Centro de Hematologia e Hemoterapia de Imperatriz (Hemomar), as desculpas são fundamentadas em mitos, que nascem pelo desconhecimento dos verdadeiros procedimentos no momento da coleta.
“Lógico que não tem jeito de tirar se não for furando, mas dói muito menos do que uma injeção normal. E a gente fala que, na verdade, eles têm medo porque desconhecem.”
A doméstica Dilva Mendes, doou sangue pela primeira vez. Segundo ela, a iniciativa só foi tomada por que o pai está precisando. Dilva diz ter medo de passar mal durante a coleta.
“Em outro momento eu não doaria, tenho medo de passar mal, sabe. Vim doar mesmo, porque o pai tá precisando de sangue lá no hospital”.

(Foto: Reprodução/ Internet Arte: Diego Sousa e Rhaysa Novakoski/ Imirante Imperatriz)
A enfermeira explica que o caso de Dilva se repete muito na unidade. “Muitas pessoas têm medo de doar, mas como algum parente ou amigo precisa, vem e vê que não era como pensava”, comenta.
Ela ainda atenta para o fato de que o doador só tem alguma chance de passar mal, se não seguir as indicações básicas do centro.
Atendimento
As doações podem ser realizadas de segunda a sexta-feira no Hemomar, que fica na rua Coriolano Milhomem, próximo ao estádio Frei Epifânio. O horário de atendimento ao público é de 8h às 10h e de 14h às 16h.

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