sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Júri condena assassino que desapareceu misteriosamente de pedrinhas e esposa da vitima.


Foi encerrado na madrugada desta sexta-feira (24), no auditório da Câmara de Vereadores de Açailândia, o julgamento de Elisângela Santana de Lima e João Francisco de Sousa. Eles estavam sendo acusados da morte de Inamar Pursino, esposo de Elisângela. O casal foi condenado à pena de 16 anos e sete meses de reclusão.
Chamou a atenção o fato de João Francisco de Sousa, estar desaparecido de PREDEMOINHASa prisão de segurança máxima, o julgamento já havia sido adiado por motivo da secretaria de administração penitenciaria do Maranhão não ter localizado o Réu em pedrinhas onde o mesmo deveria estar preso, o que ainda é pior, não se sabe se o mesmo foi morto em uma das muitas rebeliões ou ate se teria fugido de pedrinhas
O crime ocorreu no dia 28 de maio de 2011 e teve granderepercussão em Açailândia e região devido à brutalidade com que foi cometido e também por ser a vítima, Inamar Pursino, funcionário de uma das mais conhecidas concessionárias de moto da cidade. João Francisco de Sousa Oliveira e Elisângela Santana de Lima, estariam envolvidos por uma suposta relação extraconjugal que mais tarde culminaria com o homicídio do esposo da denunciada, conforme informações formuladas pela acusação nos autos do processo
Narra ainda a denúncia que a acusada teria atraído a vítima para o local do crime, disfarçando a intenção através do convite de que fossem realizar uma pescaria no Rio Pindaré, nesta localidade, local onde teriam preparado uma emboscada que resultou no sucesso do plano criminoso.
O Conselho de Sentença acatou a tese levantada pela acusação, feita pela promotora Sandra Fagundes Garcia e pelo assistente de acusação Carlos Magno Miranda Costa, e condenou os dois acusados por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima.
A defesa pediu a absolvição dosréus, alegando fragilidade das provas constantes nos autos (in dubio pro réu), tese afastada pelos jurados. O total da pena foi de 16 (dezesseis) anos, 07 (sete) meses e 15 (quinze) dias, a ser cumprida em regime inicialmente fechado.
Elisângela Santana compareceu ao júri e permanece presa e o acusado João Francisco encontra-se com seu paradeiro desconhecido. A sessão do Tribunal do Júri foi presidida pelo juiz titular da 5ª Vara Pedro Guimarães Júnior, auxiliado pelo magistrado Flávio Roberto Soares, da 3ª Vara Criminal de Imperatriz.

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