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segunda-feira, 5 de junho de 2017

PF envia a Temer 84 perguntas sobre áudio com Joesley


A defesa do presidente Michel Temer levou um susto ao receber 84 perguntas da Polícia Federal sobre o áudio de uma conversa de Temer com o empresário Joesley Batista, dono da JBS.

Temer tem 24 horas para prestar os esclarecimentos, mas o ministro Luiz Edson Fachin já disse que o presidente não é obrigado a responder aos questionamentos.

As perguntas fazem parte do inquérito aberto para investigar o presidente em razão do que os delatores da JBS informaram ao Ministério Público Federal.

O presidente passou a ser investigado pelos crimes de corrupção passiva, obstrução de Justiça e organização criminosa.

Desde que se tornaram conhecidas as delações da JBS, Temer tem feito pronunciamentos à imprensa, concedido entrevistas e divulgado notas para rebater todas as acusações. Ele tem dito, por exemplo, que não atuou para beneficiar a empresa junto ao governo.

No Congresso Nacional, parlamentares da oposição e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) apresentaram pedidos de impeachment do presidente nas últimas semanas, mas Temer já afirmou que não vai renunciar ao mandato.

Soube-se, somente agora, que, na noite de 17 de maio, quando estourou a crise política, o presidente pensou seriamente em deixar o governo.

Conselho de Comunicação pede que se torne crime anúncio em emissoras piratas

O Conselho de Comunicação Social (CCS) aprovou nesta segunda-feira (5) relatório com recomendações sobre uma série de projetos em análise nas duas Casas do Congresso Nacional. Entre outros, o colegiado recomenda a aprovação do Projeto de Lei do Senado (PLS) 468/2009, do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), que define como crime anunciar em emissoras piratas.
A proposta altera a lei que instituiu o Código Brasileiro de Telecomunicações (Lei 4.117/1962), para dar àqueles que contratam propaganda em TVs e rádios que operam ilegalmente a mesma punição prevista para os responsáveis pela operação dessas emissoras.
O projeto, que passou pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), aguarda escolha de relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
O relatório foi elaborado por comissão formada pelos conselheiros Walter Ceneviva, José Francisco Araújo Lima e Marcelo Cordeiro.
Os conselheiros Celso Augusto Schröder e Davi Emerich foram contrários à recomendação de aprovação do projeto. Para Schröder, a proposta pode criminalizar rádios e TVs que estão em situação irregular, mas que não são necessariamente piratas. Já Emerich sugeriu o arquivamento do projeto por entender que a legislação já pune esse tipo de conduta. Marcelo Cordeiro, contudo, ressaltou que o PLS não é desnecessário, já que a pena de um a dois anos de detenção prevista na proposta não atinge hoje o financiador das emissoras ilegais, entendimento que prevaleceu no conselho.

Loterias

Outra proposta que deve ser aprovada, segundo o CSS, é o Projeto de Lei 232/03, apresentado pelo deputado Bernardo Ariston (PSB-RJ), que garante ao acertador de qualquer tipo de jogo ou aposta, realizado ou autorizado pela loteria federal e loterias estaduais, o direito ao anonimato em relação à identificação do seu nome e imagem em anúncios publicitários e informativos. A proposta aguarda votação no Plenário da Câmara.

Telefonia móvel

O relatório indica ainda a aprovação de projeto que obriga operadoras de telefonia móvel a tornar disponíveis, em sua página na internet, informações sobre utilização de créditos de planos pré-pagos, assegurada a privacidade do usuário, bem como de condições de preços praticados e serviços oferecidos. De autoria da senadora Lídice da Mata (PSB-BA), o PL 6042/2013 (PLS 52/2012 no Senado) aguarda votação no Plenário da Câmara.
Formado por 13 titulares e igual número de suplentes, o CCS é um órgão auxiliar do Congresso Nacional, com a atribuição de realizar estudos e emitir pareceres sobre temas ligados à liberdade de expressão, diversão e espetáculos públicos, produção e programação das emissoras de rádio e televisão, entre outros.
O CCS é composto por um representante das empresas de rádio, televisão, imprensa escrita; da categoria profissional dos jornalistas, radialistas, artistas, cinema e vídeo; por cinco representantes da sociedade civil; e por um engenheiro com notórios conhecimentos na área de comunicação social.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
   
Da Redação | 05/06/2017, 15h11 - ATUALIZADO EM 05/06/2017, 15h2
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quarta-feira, 31 de maio de 2017

Amigo de estudante desaparecido no Acre é preso por falso testemunho



Marcelo Ferreira foi preso na manhã desta quarta-feira
Marcelo Ferreira foi preso na manhã desta quarta-feira Foto: Reprodução

Policiais civis do Acre prenderam na manhã desta quarta-feira um amigo do estudante de psicologia Bruno Borges, desaparecido desde 27 de março. Marcelo de Souza Ferreira, de 25 anos, foi preso em casa por falso testemunho e está sendo ouvido pelo delegado Alcino Júnior, responsável pelo caso.
Cumprindo mandado de busca e apreensão na manhã desta quarta, a polícia encontrou um documento assinado por Marcelo e Bruno em que eles firmam uma sociedade para o lançamento do "Projeto Enzo" e dos 14 livros criptografados por Bruno. O contrato foi redigido em 10 de março, 17 dias antes do desaparecimento do estudante, e teve firma reconhecida no dia em que Bruno sumiu. O estudante de psicologia deixou 14 livros, uma estátua de dois metros e diversas mensagens misteriosas em seu quarto.
De acordo com a polícia, em seu primeiro depoimento, o amigo de Bruno negou envolvimento com o projeto, com a obra do rapaz ou com o seu sumiço. Marcelo ainda será indiciado por porte de drogas — dois cigarros de maconha foram encontrados na casa dele pelos policiais.
Além do mandado de busca e apreensão contra Marcelo, a polícia cumpriu outro mandado, na casa de Márcio Gaiote, outro amigo de Bruno. Mas ele não foi encontrado porque, segundo a Polícia, está fora do estado. Na casa de Márcio foram achados um rack de Bruno e a cama do estudante sumido.



Bruno Borges, de 25 anos, sumiu em março deste ano
Bruno Borges, de 25 anos, sumiu em março deste ano Foto: Arquivo Pessoal

Segundo o documento, Marcelo teria o benefício de 15% do faturamento bruto do projeto e dos livros vendidos e receberia o valor todo o dia 10 de cada mês. Ainda segundo o contrato, o lançamento deveria ser feito até o fim de abril e Marcelo deveria manter sigilo sobre tudo por "pelo menos três anos, sob pena de enquadramento no descumprimento contratual".



Contrato foi assinado por Marcelo Ferreira e Bruno Borges Foto: Reprodução




Contrato assinado por Marcelo Ferreira e Bruno Borges Foto: Reprodução




Contrato assinado por Marcelo Ferreira e Bruno Borges Foto: Reprodução

Em um dos parágrafos, Bruno ainda exime o amigo de qualquer obrigação cível, trabalhista ou criminal que surgisse em razão do projeto e afirmou que todo o lançamento seria feito somente por ele e que Marcelo não poderia participar.
Contrato foi assinado por Marcelo Ferreira e Bruno Borges
Família sai em defesa de Bruno Borges
O empresário Athos Borges, pai do estudante, disse ter ficado surpreso com a prisão de Marcelo Ferreira. Segundo Athos Borges, a polícia já tinha descoberto que ele e Márcio Gaiote, o outro amigo, ajudaram Bruno no planejamento do desaparecimento.
Contrato assinado por Marcelo Ferreira e Bruno Borges
- Os dois ajudaram a retirar os móveis do quarto e também ajudaram na elaboração do contrato - disse o empresário.
Perguntado se sumiço do filho foi uma jogada de marketing, Athos Borges frisou que Bruno não é apegado a dinheiro.
- Se foi uma jogada de marketing, foi a maior que já vi na vida. O Bruno nunca foi apegado a dinheiro. Acho que tudo isso é uma coisa muito maior - acrescentou o pai, dizendo não imaginar o que seja.
- Só sei que é um sofrimento muito grande. Tanto de manhã quanto na hora de dormir - finalizou.
Segundo escreveu a irmã de Bruno, Gabriela Borges, em sua página no Facebook nesta quarta-feira, a família já sabia do contrato sobre direitos dos livros e fará, em breve, o lançamento da primeira obra. Ela ainda garante que as pessoas sempre tentam encontrar um meio pra denegrir a imagem de alguém do bem. 
Contrato assinado por Marcelo Ferreira e Bruno Borges

"Que casa que caiu? A nossa está de pé e esperando pelo retorno do Bruno. Desde o dia do desaparecimento soubemos do contrato, e isso nunca nos disse muita coisa a respeito. Até porque, para que os planos do Bruno deem certo, ele precisa de dinheiro. Afinal, não dá pra construir hospitais e ajudar quem precisa só com amor no coração. Então nem comecem com nhenhenhe!! Qual o problema ele fazer um contrato para ajudar amigos que o ajudaram?. O problema é que sempre tentam encontrar um meio pra denegrir a imagem de alguém do bem. As pessoas não conseguem suportar a ideia de que existe gente boa nesse mundo, com planos só de ajudar o próximo.É falta de amor, de empatia. É medir o outro pela sua própria régua. Quem conhece Bruno sabe exatamente do que passa em seu coração e qual a sua verdadeira intenção com a publicação da sua obra, que por sinal, é muito interessante. Em breve teremos o lançamento do primeiro livro."


Por; Gabriela Viana, Célia Costa, Rodrigo Bertolucci e Marta Szpacenkopf

CCJ aprova PEC da Eleição Direta


Proposta prevê novo pleito em caso de vacância nos três primeiros anos de mandato, mas não estabelece início da vigência da regra

Rodrigo Pacheco

Julia Lindner e Isabela Bonfim, O Estado de S.Paulo31 Maio 2017 | 14h15BRASÍLIA - A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou de maneira simbólica nesta quarta-feira, 31, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que prevê a realização de eleição direta para presidente e vice-presidente da República em caso de vacância dos cargos nos três primeiros anos do mandato. Pelo texto aprovado, de autoria do senador Reguffe (sem partido-DF), não fica estabelecida a vigência imediata da PEC como desejava a oposição. A proposta segue agora para o plenário do Senado.O presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), em sessão na Casa Foto: Luis Macedo/Câmara dos DeputadosNa semana passada, o relator da PEC, Lindbergh Farias (PT-RJ), apresentou um substitutivo ao texto para tentar assegurar que a proposta passasse a valer imediatamente após a sua publicação, caso, por exemplo, o presidente Michel Temer deixasse o cargo este ano. "Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação, não se aplicando o disposto no art. 16 da Constituição Federal. (...) A Emenda Constitucional aplica-se, desde logo, às situações de vacância cujos processos eleitorais não tenham sido concluídos", dizia o relatório.Para garantir a aprovação da PEC, o petista desistiu do seu substitutivo e acatou sugestão do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), que pedia a rejeição do seu parecer por meio de um voto em separado. Para Ferraço, a aprovação do relatório de Lindbergh seria inconstitucional, pois emendas constitucionais que alterem o processo eleitoral devem respeitar o princípio da anualidade eleitoral. Ou seja, pela Constituição, qualquer mudança só poderia entrar em vigor se aprovada até um ano antes do pleito eleitoral.

ASSINAR

Pelo entendimento de Ferraço e de outros integrantes da base governista, se Temer deixar o cargo este ano, a PEC da eleição direta não poderia ser aplicada e seria convocada eleição indireta. Lindbergh, entretanto, aposta na judicialização do caso e considera que há jurisprudência no STF para justificar a vigência imediata da proposta.

Atualmente, a Constituição só admite eleição direta para suprir a vacância desses dois cargos se esta ocorrer nos dois primeiros anos de mandato. Se a vacância se der nos dois últimos anos do mandato presidencial, o texto constitucional determina a convocação de eleição indireta, em 30 dias, para que o Congresso Nacional escolha os novos presidente e vice-presidente da República que deverão concluir o mandato em curso. Se aprovada no plenário do Senado, a PEC ainda passar por dois turnos na Câmara.
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EXCLUSIVO 2: veja a conversa do tenente envolvido na morte de PMs em Buriticupu

Por Luís Pablo  Polícia
 
Soldado Tiago Viana, Tenente Josuel e o Soldado Glaydstone
  Soldado Tiago Viana, Tenente Josuel e o Soldado Glaydstone
A equipe de reportagem do Blog do Luís Pablo teve acesso a mais uma exclusividade. Desta vez foi uma conversa do tenente Josuel Alves de Aguiar, no aplicativo de mensagens do WhatsApp.
O tenente fala com um membro da família de um dos policiais que foram assassinados, em Buriticupu, interior do Maranhão.
Na mensagem, o policial diz que não vai parar de procurar um dos PMs que estava sumido. “Tô até doente. Mas não vou cessar até que encontre seu pai”, diz.
Em seguida, o parente do PM assassinado responde: “assim espero Tenente. Pois isso está muito estranho, sem pistas, sem paradeiro, não existe crime perfeito hoje”.
Josuel chega a demonstrar preocupação, quando pergunta se a pessoa sabe de algo. “Mas você acha o que assim? Tipo o que?”.
O familiar do policial morto então fala: “eu acho que esse crime vai se elucidado, pois Deus não dorme.”
O tenente foi preso junto com os soldados Tiago Viana Gonçalves e Gladstone de Sousa. Eles são acusados pelo assassinato do soldado Carlos Alberto Constantino Sousa e do cabo Júlio César da Luz Pereira, que estavam desaparecidos desde o dia 17 de novembro do ano passado.
Conversa do tenente Josuel com um membro da família de um dos policiais assassinados
Conversa do tenente Josuel com um membro da família de um dos policiais assassinados

terça-feira, 30 de maio de 2017

Enem 2017 tem o menor número de inscritos confirmados desde 2013

Inep diz que ao menos 6,1 milhões de inscrições estão confirmadas. Mas outras 1,4 milhão de pessoas ainda podem entrar com recurso até dia 25.

Coletiva de imprensa do Inep sobre o Enem 2017 nesta terça-feira (30) (Foto: Letícia Carvalho/G1)
A edição 2017 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) terá o menor número de inscrições confirmadas desde 2013. Neste ano, o governo diz que ao menos 6,1 milhões de candidatos já estão aptos a realizarem as provas. Mas esse número pode subir, já que outros 1,4 milhão tem direito a recurso para tentar a isenção da taxa.
·                   Baixe o app G1 Enem: jogo de perguntas e respostas
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) mudou neste ano os critérios de isenção. O órgão incluiu no sistema um cruzamento de dados entre a declaração de carência e os dados do governo federal sobre famílias carentes. Por isso, subiu o total de pedidos de isenção recusados no Enem.
Após a reclamação dos candidatos, o Inep fez um acordo com o Ministério Público Federal para dar um prazo para que esses inscritos possam recorrer e comprovar seu direito à isenção.
Além dos problemas com a isenção, o total de inscritos caiu porque oEnem não poderá mais ser usado como diploma de conclusão do ensino médio. Agora, essa função ficará com o o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja).
(Foto: Arte/G1)
No ano passado, 8.627.194 pessoas confirmaram a inscrição após o prazo de pagamento da taxa. No Enem 2015, esse número foi de 7.746.057 pessoas. O recorde histórico de inscrições confirmadas aconteceu no Enem 2014: foram 8.721.946 inscrições confirmadas após o prazo.

Direito à isenção

Antes, a isenção era automática para alunos concluintes do ensino médio. E havia ainda a possibilidade de autodeclaração de carência.
Agora, isso mudou. A isenção é válida para pessoas que se encaixem em uma de três categorias:
·                   Estudantes matriculados na rede pública de ensino e que atualmente estão cursando o terceiro ano do ensino médio;
·                   Pessoas de famílias com renda per capita de até um e meio salário-mínimo, e que tenham cursado o ensino médio em escola da rede pública ou como bolsista integral em escola da rede privada;
·                   Pessoas inscritas no CadÚnico, beneficiadas por programas sociais como o Bolsa Família, em famílias com renda per capita de até 1,5 salário mínimo ou com renda familiar mensal de até 3 salários-mínimos.
Segundo Eunice Santos, diretora de gestão e planejamento do Inep, o órgão percebeu que muitos candidatos justificaram seus pedidos de isenção de forma " aleatória" e os dados informados não "bateram" com o cadastro do Ministério do Desenvolvimento Social.
De acordo com o Inep, só podem recorrer os candidatos que pediram a isenção, não conseguiram a isenção, mas não efetuaram o pagamento da taxa de R$ 82. Ainda segundo o governo federal, o Inep não vai avaliar todas as 1,4 milhão de inscritos: só serão avaliados os casos dos candidatos que enviarem os documentos exigidos para o e-mailisencaoenem@inep.gov.br.

Travestis e transexuais


Os travestis, transexuais ou demais candidatos e candidatas que desejam receber tratamento pelo seu nome social, e não civil, durante o exame,devem fazer a solicitação específica para isso. O prazo para isso termina às 23h59 do próximo domingo (4). A solicitação deve ser feita pelo site http://enem.inep.gov.br/participante.

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