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| Caminhão retorcido |
Açailândia
- Na tarde da ultima terça feira 18, o trem de passageiros da VALE
bateu lateralmente num caminhão que ficou travado ao tentar passar sobre
a linha de ferro em uma passagem de nível devidamente sinalizada.
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| Fila de caminhões esperando para cruzar os trilhos |
De
acordo com o motorista do veiculo, ele tentou passar a marcha e errou,
causando o travamento do veículo que estava em um trecho de curva,
impossibilitando o condutor do caminhão ver o trem que se aproximou com
rapidez.
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| Motorista do veiculo e a passageira que escaparam por um minuto |
Ao
perceber que não haveria tempo de tirar o veiculo, o motorista e a
passageira saíram rapidamente, aproximadamente um minuto após a saída
deles, o trem de passageiros bateu provocando perca total do veiculo que
ficou todo retorcido embaixo dos vagões atingidos.
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| Carvão espalhado nos trilhos |
Mesmo
com a violência da batida, nenhum vagão descarrilhou, nenhum dos
passageiros sofreram ferimentos, ficou apenas o susto com o impacto da
pancada que deixou uma enorme cortina de fumaça, algumas pessoas estavam
nos espaços entre um vagão e outro, essas pessoas viram tudo e contaram
que o motorista ainda deu sinal com a mão, mas sem sucesso, a
velocidade do trem e a proximidade da curva até o local de passagem
impediu alguma ação do maquinista que também saiu ileso.
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| Equipe de apoio e resgate da VALE avaliando a situação |
Após
a batida o socorro da empresa foi chamado para analisar, após um
diagnostico prévio da situação, os comandantes da operação resgate
ordenaram a volta de parte do trem para a estação de Açailândia, com
isso, toda a classe executiva ocupou dois vagões preparados para
emergência e o trem voltou até a estação onde os passageiros foram
embarcados em ônibus que os levaram a seu destino.
Um
dos ônibus que ia com destino a São Luís chegou a quebrar duas vezes e
os passageiros deste veículo terminaram de chegar na capital rebocados
por um dos ônibus da Viação Aparecida.
Resumindo os tempos:
A
hora exata da batida foi as 13:10, há meia hora da estação de
Açailândia, depois da batida os passageiros esperaram uma hora e meia
até vir a decisão de voltar para a estação, chegando na estação por
volta das 4 da tarde, os ônibus começaram a sair a partir das sete da
noite, depois dos funcionários terem organizado todos os passageiros por
cidade, o último ônibus saiu as 20:30hs e chegou em São Luís as 7:20 da
manhã desta quarta feira dia 19. Foram mobilizados cerca de 12 ônibus
para deixar todos os passageiros em seus destinos. A linha já foi
liberada no local e o transito da ferrovia já voltou ao normal.
Obs:
Eu
(Gilberto Freire) estava num dos vagões executivos onde o impacto da
batida foi maior, após o susto comecei a correr atrás das informações e
consegui as que lhes passei no texto acima.
Quero aqui ressaltar dois pontos importantes que percebi.
1º
- O prepara e a rapidez do resgate da VALE, que mesmo com um problema
grande e inesperado conseguiram organizar tudo e direcionar todos para
seus destinos, também ressalto aqui o cuidado e o controle dos
funcionários que fazem parte da equipe, mesmo diante de centenas de
pessoas nervosas e estressadas, xingando e promovendo outros gestos de
revolta, eles mantiveram a calma e tudo saiu bem.
2º
- Minha segunda observação é com relação à precariedade de nesses
locais de passagem de veículos pesados, este foi apenas um exemplo desse
fato, me recordo que em 2006 aconteceu algo semelhante, quando um
ônibus tentou passar um desses cruzamentos ferroviários e também travou
encima da linha causando uma batida que deixou 2 mortos em São Pedro da
àgua Branca.
O
que se espera é que tanto a VALE quanto os proprietários destas terras
por onde passam estes cruzamentos devem cuidar melhor desses locais para
evitar tragédias como estas e outras com percas de vidas e danos
materiais tão grandes como foi esse caso.
Quero
aqui finalizar justificando que demorei a postar esse material por que
estava de serviço em um local onde não havia internet disponivel.
Confira fotos:
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| Cabine do caminhão totalmente destruido |
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| Equipe de apoio e resgate da VALE, avaliando a situação |
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| Motorista do caminhão tentando salvar alguns pertences |
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| Equipe da VALE trabalhando para limpar os trilhos e liberar o trafego de trens |
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| Motorista com a equipe da VALE, momento da pericia |
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| Placa do caminhão |
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| Funcionários da VALE orientando passageira |
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| Passageiros assustandos com o acidente |
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| Passageiros frustrados com a retorno do trem a estação de Açailândia |
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| Passageiros cansados na plataforma de desembarque em Açailândia |
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| Passageiros esperando os ônibus para seguir viagem - Plataforma de embarque. |
Texto e Fotos: Gilberto Freire
Dos R$ 5,7 bilhões que as empresas planejam investir até 2015, 90%
devem ir para os Estados das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste,
segundo a Abraf (Associação Brasileira de Produtores de Florestas
Plantadas).
Numa comparação entre Estados, a diferença no preço da terra pode
encarecer em até R$ 700 milhões o projeto de implantação de um fábrica
de celulose – matéria-prima (eucalipto), equipamentos e transportes -,
segundo estimativas das empresas.
