A 5ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (CNSTT) reuniu, em Brasília, de 18 a 21 de agosto, mais de 2,4 mil participantes de todo o Brasil, consolidando o tema “Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora como Direito Humano” como eixo central dos debates.
Ao final do encontro, foram aprovadas 134 diretrizes, 520 propostas e 114 moções, que vão subsidiar a Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (PNSTT) e fortalecer a atuação do SUS nesse campo.
Política Nacional de Cuidado Integral voltada à saúde física e mental;
Inclusão de identidade de gênero e deficiência nos sistemas de informação;
Vigilância em saúde com participação social efetiva;
Ampliação dos horários de funcionamento das Unidades Básicas de Saúde para atender quem trabalha longas jornadas.O encontro também discutiu os desafios do pós-pandemia, os impactos das reformas trabalhista e previdenciária e a urgência de políticas públicas que combatam acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. Entre 2012 e 2022, o Brasil registrou 5,6 milhões de acidentes de trabalho e mais de 21,5 mil mortes, segundo dados oficiais.
A presidenta do Conselho Nacional de Saúde, Fernanda Magano, ressaltou que as deliberações apontam caminhos para fortalecer a Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (Renast) e os Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), destacando a importância da mobilização social.
📌 Participação de Açailândia
A conferência contou também com a presença dos acadêmicos da Faculdade de Medicina de Açailândia, Elane Pereira e Moisés Chaves, que representaram a cidade na 5ª CNSTT. A participação reforça o envolvimento da comunidade acadêmica local nos debates nacionais sobre saúde, trabalho e direitos humanos.
“A saúde do trabalhador como direito humano é parte da luta pela dignidade no mundo do trabalho. Essa conferência é mais um passo para transformar propostas em políticas efetivas”, destacou Magano no encerramento.
Fonte: Agência Gov / Conselho Nacional de Saúde
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