quinta-feira, 5 de março de 2015

INVESTIGAÇÃO - Promotor afirma que perfil de gaúcha pode ser falso.


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Uma mulher do Rio de Janeiro afirma que a foto usada no fake é dela.
Texto publicado pela jovem em página atribuída a ela. Foto: Reprodução / Facebook
IMPERATRIZ – Com a evolução das investigações, o promotor de Justiça Joaquim Ribeiro Júnior declarou que o perfil no Facebook da suposta gaúcha, que fez uma postagem ofensiva sobre o povo e a cultura maranhense, pode ser falso.
Segundo Joaquim Júnior, uma mulher que mora no Rio de Janeiro entrou em contato e afirmou que a foto usada no perfil fake é dela, mas que não tem participação no caso.
Com isso, a Promotoria em Imperatriz acionou o Ministério Público do Rio de Janeiro, solicitando que averiguasse os documentos da mulher e constatasse a veracidade da história.
Joaquim Júnior afirma que, se antes a investigação já era necessária, agora, ela se torna imprescindível, pois engloba mais outro crime.
“Se a versão da carioca for verdadeira, a investigação se torna ainda mais importante, pois, além da postagem ofensiva, o criminoso usou fotos e a identidade de outra pessoa”, afirma o promotor.
Ainda de acordo com o promotor, a resposta do MP-RJ deve ser dada imediatamente.
A postagem teve repercussão no domingo (1), quando uma mulher identificada como Isabela Cardoso, natural de Gramado (RS), supostamente publicou, em perfil atribuído a ela, um texto criticando, de maneira preconceituosa, a cultura do Maranhão e as pessoas que moram no Estado.
Na publicação, Isabela afirma que “a maioria das mulheres são ‘piriguetes’ e os homens malandros”, além de dizer que o Bumba meu Boi e o carnaval são horríveis.
No texto, a mulher relata que passou um ano e sete meses com o esposo trabalhando em uma empresa de papel e celulose, em Imperatriz.
Lei
O art. 20 da Lei 7.716/89 define como crime "Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, religião ou procedência nacional".
Por meio de portaria, O MP-MA afirma que “instaurou o procedimento de investigação criminal, visando apurar os fatos para, posteriormente, buscar a responsabilização judicial da investigada”.

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