EDUCAÇÃO – O VESTIBULAR É UMA ARMA SECRETA DAS CLASSES....DOMINANTES PARA ESCLUIR AS CLASSES TRABALHADORAS DAS UNIVERSIDADES E CONSEQUENTEMENTE DA DIREÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO.
Observando os dados da educação brasileira, como
resultado das avaliações de 2012, publicados na grande imprensa, percebe-se que
tais avaliações são feitas a partir dos efeitos, ocultando as causas que
geraram tais resultados ao longo dos anos. Uma cruel desigualdade na estrutura
social política e econômica que mantém uma alta concentração da renda. 1% da
população é dona de mais da metade do produto interno bruto brasileiro-pib.
Primeiro que a educação no Brasil vai muito bem obrigado para as classes abastadas, a classe dominante que historicamente se apropriou dos meios de produção e a chamada classe media alta que anseia, sempre ascender ao modo de vida da classe dominante, as chamadas elites. Neste mundo, o das classes abastadas, tem-se um “sistema” educacional eficiente que vai desde o ensino infantil ao nível superior. Aí podemos visualizar um subsistema “especial” dentro do sistema oficial composto principalmente: pelas escolas militares, escolas conveniadas confessionais, escolas conveniadas filantrópicas e as chamadas escolas particulares dentre outras. Esta pequena parcela da sociedade que não representa 15% da população, é responsável pela maioria dos 10% da população brasileira entre 24 e 30 anos que frequentam a universidade. Na Koréia do sul, essa população é cerca de 30%.
O vestibular é uma arma secreta dessas classes para garantir suas vagas nas universidades públicas, consideradas de melhor qualidade. A escola pública, que é a escola do povo propriamente dito, a escola da classe trabalhadora, vive abandonada. Para essa, nunca tem verbas. Os professores maus pagos e às vezes sem o preparo adequado improvisam o dia a dia da sala de aula para tirar o máximo de aproveitamento dos alunos num regime de sacerdócio autofágico.
Costuma-se creditar a culpa da má aprendizagem aos próprios alunos e aos professores, quando na verdade o problema está na própria escola. Pela falta de infraestrutura educacional, falta de ambiente, falta de currículo adequado. Enfim, uma escola feita para não “funcionar”. Objetivo de fantasia é o vestibular. Como não existem as vagas, o objetivo não gera perspectiva.
Imaginem o resultado que teríamos se o estado brasileiro relacionasse todos os alunos que tenham obtido bom desempenho no terceiro ano do ensino médio e os colocassem na universidade abrindo tantas vagas quantas fossem necessárias para acomodá-los, eliminando, assim, a barreira do vestibular...
Todos nós sabemos que dinheiro não é o problema principal.
Primeiro que a educação no Brasil vai muito bem obrigado para as classes abastadas, a classe dominante que historicamente se apropriou dos meios de produção e a chamada classe media alta que anseia, sempre ascender ao modo de vida da classe dominante, as chamadas elites. Neste mundo, o das classes abastadas, tem-se um “sistema” educacional eficiente que vai desde o ensino infantil ao nível superior. Aí podemos visualizar um subsistema “especial” dentro do sistema oficial composto principalmente: pelas escolas militares, escolas conveniadas confessionais, escolas conveniadas filantrópicas e as chamadas escolas particulares dentre outras. Esta pequena parcela da sociedade que não representa 15% da população, é responsável pela maioria dos 10% da população brasileira entre 24 e 30 anos que frequentam a universidade. Na Koréia do sul, essa população é cerca de 30%.
O vestibular é uma arma secreta dessas classes para garantir suas vagas nas universidades públicas, consideradas de melhor qualidade. A escola pública, que é a escola do povo propriamente dito, a escola da classe trabalhadora, vive abandonada. Para essa, nunca tem verbas. Os professores maus pagos e às vezes sem o preparo adequado improvisam o dia a dia da sala de aula para tirar o máximo de aproveitamento dos alunos num regime de sacerdócio autofágico.
Costuma-se creditar a culpa da má aprendizagem aos próprios alunos e aos professores, quando na verdade o problema está na própria escola. Pela falta de infraestrutura educacional, falta de ambiente, falta de currículo adequado. Enfim, uma escola feita para não “funcionar”. Objetivo de fantasia é o vestibular. Como não existem as vagas, o objetivo não gera perspectiva.
Imaginem o resultado que teríamos se o estado brasileiro relacionasse todos os alunos que tenham obtido bom desempenho no terceiro ano do ensino médio e os colocassem na universidade abrindo tantas vagas quantas fossem necessárias para acomodá-los, eliminando, assim, a barreira do vestibular...
Todos nós sabemos que dinheiro não é o problema principal.
Profº Raimundo Oliveira
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