Sequestro: Três suspeitos foram apresentados pela SSP
O uso de chips telefônicos pelos sequestradores foi criticado pelo Secretário Aluísio Mendes.

Foto: Imirante
SÃO LUÍS - Três suspeitos dos nove envolvidos no sequestro do menino
Pedro Paulo (5 anos), foram apresentados pela Secretaria de Segurança
Pública do Estado (SSP MA), durante coletiva de imprensa, nesta
quarta-feira (11), em Imperatriz. Entre os detidos, foi identificado um
ex-funcionário do pai do menino, conhecido por Ricardo Feitosa, que
seria a mesma pessoa que teria invadido a casa da família e levado o
garoto, no último dia 27 de junho. Outros dois suspeitos também estão
presos, mas ainda não foram apresentados. Quatro pessoas ainda estão
foragidas.
O local do
cativeiro de Pedro Paulo foi desvendado pela Polícia, por meio de
monitoramento, após o pagamento do valor de R$500 mil, exigido pelos
sequestradores. Cem mil reais já foram resgatados. O Secretário de
Segurança Pública Aluísio Mendes disse, em coletiva, que a polícia já
tinha conhecimento do local exato do cativeiro de Pedro Paulo, mas para
não comprometer as investigações, a informação não foi divulgada. O que
foi divulgado, até o momento, é que o menino foi mantido refém no Estado
do Tocantins.
O líder da
quadrilha seria procurado em 18 Estados e teria cerca de 10 mandados de
prisão. E a suspeita de que a babá de Pedro Paulo tivesse participado do
crime foi negada.
“O
delegado que coordenou a operação já possuía a linha de investigação
definida, sabia do local do cativeiro, mas a prioridade sempre foi
preservar a vida da criança”, disse o Secretário de Segurança Pública do
Estado, Aluísio Mendes.
Para
manter a comunicação com a família do menino, os sequestradores
utilizaram chips telefônicos e bilhetes. O uso de chips foi criticado
pelo Secretário Aluísio Mendes e pelo delegado Francisco de Assis em
função da facilidade em se obter uma habilitação telefônica.
“Basta
ter um CPF válido para que um chip seja cadastrado e habilitado. A
quadrilha utilizou o artifício para a comunicação e quando conseguíamos
interceptar um chip, eles já estavam utilizando outro”, disse o delegado
Francisco de Assis.
Tolerância à lactose
Assim
que o sequestro foi divulgado, os pais de Pedro Paulo disseram à
imprensa que o menino possuía tolerância à lactose. Durante a coletiva,
Aluísio Mendes disse que a alimentação do menino foi readaptada enquanto
foi feito refém.
O promotor
de justiça Joaquim Júnior, que participou da coletiva, caracterizou os
criminosos como ‘gananciosos e sem escrúpulos’.
Fonte/Imirante
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