Professor da UFMA e IFMA é encontrado morto em Morros
Hildeci Silva Cavalcante foi encontrado morto com várias facadas pelo corpo na manhã deste domingo.
SÃO LUÍS - Hildeci Silva Cavalcante, professor da Universidade Federal
do Maranhão (UFMA) e do Instituto Federal do Maranhão (IFMA) do curso de
administração foi encontrado morto com várias facadas pelo corpo, na
manhã deste domingo (6), na cidade de Morros.
De acordo
com as primeiras informações, o corpo de Hildeci Silva estava no meio de
uma avenida quando foi encontrado por populares.
Aguarde mais informações.
informações/Imirante.
Programa Água Para Todos será ampliado no Maranhão
SÃO LUÍS - Inicialmente programado para atender as famílias da zona
rural dos municípios de Cantanhede, Matões do Norte, Peritoró, Alto
Alegre, São Mateus e Pirapemas, o Programa Água para Todos vai ser
ampliado no Maranhão. Ainda este ano, passará a beneficiar um total de
15 municípios.
A informação foi passada pelo coordenador do
Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Água, o Água
para Todos, do Ministério da Integração Nacional, Carlos Hermínio de
Aguiar Oliveira, ao superintendente do Núcleo Estadual de Programas
Especiais (Nepe), César Rodrigues Viana. Os dois visitaram semana
passada os povoados Quilombo Filipa, em Itapecuru-Mirim, e Cariongo III,
em Miranda do Norte.
O coordenador estava acompanhado do
superintendente da 7ª regional da Companhia de Desenvolvimento do Vale
do São Francisco (Codevasf), de Teresina (PI), engenheiro agrônomo
Sérgio Luís Soares Costa. O Programa, criado pela presidente Dilma
Roussef, com meta de promover o acesso à água potável em áreas rurais
para consumo humano e para a produção agrícola, faz parte do Plano
Brasil sem Miséria e vai priorizar a população que vive em situação de
extrema pobreza.
No Maranhão, a ação tem coordenação da
Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima). Entre suas
diretrizes estão o fomento à ampliação da utilização de tecnologias,
infraestrutura e equipamentos de captação e armazenamento de águas
pluviais e de água oriunda de barragens, poços ou nascentes e otimização
de seu uso.
Para o superintendente César Viana, que levou
os representantes do Governo Federal aos povoados Quilombo Filipa e
Cariongo III, a água é um fator limitante, inclusive para produção de
farinha, nessas comunidades e em outras do estado. Os novos mecanismos
permitirão a ampliação da capacidade produtiva dos pequenos
agricultores, garantindo o desenvolvimento regional com
sustentabilidade, uma vez que poderão comercializar o excedente
produzido.
“Os assentamentos rurais e as áreas quilombolas
estão recebendo uma atenção especial do Governo do Estado, por meio da
Secretaria de Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (Sedagro) e
do Nepe, para que possam produzir mais alimentos”, afirmou César Viana,
que também visitou as áreas de produção.
A presidente da
Associação São Sebastião dos Produtores Rurais do Quilombo Filipa,
Donata Vieira da Silva, muito emocionada com a presença dos
representantes dos governos federal e estadual, fez uma explanação sobre
a situação do quilombo, uma área de 428 hectares e que abriga 48
famílias. Ficou acertada uma nova visita, no próximo dia 20 de novembro,
quando serão definidas algumas ações com a presença da secretária de
Desenvolvimento Agrário, Conceição Andrade.
De acordo com o
coordenador Carlos Hermínio, na primeira etapa do programa serão
construídas 500 cisternas este ano, por meio de convênio do Governo do
Estado com a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco
(Codevasf) e, até 2014, serão beneficiadas cerca de 250 mil famílias
maranhenses que vivem na zona rural e que estejam inseridas no Cadastro
Único do Programa Bolsa Família, o CadÚnico. Estão incluídos kits de
irrigação, pequenas barragens e Sistemas Simplificados de Abastecimento
de Água.
As informações são da Secom do governo do Estado.63% das cidades já sofrem problemas devido ao crack.
BRASÍLIA - O crack se espalhou pelo país e é um dos principais problemas para a maioria dos municípios brasileiros, sobrecarregando os sistemas de saúde locais. A conclusão é de pesquisa feita pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), que ainda está sendo fechada e será divulgada amanhã. O levantamento ouviu 4.400 das 5.563 prefeituras do país. Para 63,7% delas, o crack já causa problemas extras para os serviços públicos de saúde.
Dos municípios ouvidos, 58,5%
informaram que a circulação do crack e de outras drogas também têm
provocado problemas preocupantes na segurança, enquanto 44,6%
responderam que o serviço de assistência social é outra rede que foi
afetada seriamente. O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, frisou que
faltam hoje dados sobre o crack e que a pesquisa ajudará a mostrar a
real gravidade do problema. Segundo Ziulkoski, a pesquisa avança em
relação a outra divulgada em dezembro de 2010.
"A situação é
muito aguda. Os dados vão poder mostrar melhor o problema", resumiu
Ziulkoski. Ele lembrou que a CNM não tem o poder de implementar
políticas contra o uso do crack. Por isso, o objetivo da pesquisa é
mostrar a realidade, dando subsídios para o debate sobre a questão.
"Queremos provocar e fomentar políticas de enfrentamento ao crack",
disse.
Alunos armados
Entre os
principais problemas detectados na pesquisa está o aumento da violência,
inclusive com a crescente incidência de estudantes armados nas escolas.
Outros motivos de preocupação para os municípios são a falta de
estrutura para atendimento de dependentes e de recursos para prevenção,
tratamento, reinserção social e combate ao tráfico.
Ziulkoski
também reclamou do que considera uma omissão da União e dos estados.
Segundo ele, os municípios acabam sobrecarregados, pois recaem apenas
sobre eles a responsabilidade de combater o crack e os problemas
decorrentes de seu consumo. "A União está omissa e os estados, também. A
gente ouve discursos, mas faltam ações de enfrentamento [ao crack]",
criticou, acrescentando: "[O crack] Está sobrecarregando os municípios
na área de saúde".
Ziulkoski citou o uso de crack em
regiões de produção de cana. Segundo ele, é comum trabalhadores usarem
crack para produzir mais.
Embora a pesquisa tenha
conseguido obter resposta de 79% dos municípios brasileiros, o índice
foi significativamente menor no Rio de Janeiro, repetindo o que já
ocorrera na pesquisa de 2010, quando só 15 dos 92 municípios responderam
ao questionário. Na pesquisa deste ano, o número subiu para 17. Desses,
89,4% confirmaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas.
Para
Ziulkoski, o motivo da baixa adesão de cidades do Rio à pesquisa é a
oposição entre o estado e a CNM na questão dos royalties do petróleo. "O
baixo índice no Rio ocorre porque os municípios do estado se retiraram.
Eles se sentem injustiçados por causa da briga dos royalties", afirmou.
informqções/O Estado
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