Para ministro Lobão, críticas a Belo Monte são motivadas por ''má fé''
SÃO PAULO – O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse, hoje
(21), que as críticas à construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte
são motivadas por "inveja" e "má fé". Segundo ele, pessoas e
organizações contrárias à usina estão "mal informadas".
"O
que se diz que é um grave problema não existe. Eu chego a pensar que
aqueles que se manifestam no exterior contra nós o fazem por inveja,
além da má fé", afirmou Lobão, durante a abertura de um evento sobre
energia, em São Paulo.
O ministro declarou que Belo Monte
será um exemplo para o mundo. O potencial de geração de energia da usina
será enorme e os impactos socioambientais serão todos reparados.
De
acordo com ele, o governo federal e o consórcio responsável pela obra
da usina têm se esforçado para repassar informações sobre a
sustentabilidade da obra. Entretanto, Lobão destacou que as críticas mal
informadas acabam recebendo mais atenção do que os fatos.
A
construção de Belo Monte é alvo de críticas de ambientalistas e de
organizações indígenas e ribeirinhas da região do Xingu. O projeto
chegou ser contestado na Organização dos Estados Americanos (OEA). Uma
das principais críticas ao projeto é a falta de consulta aos povos
indígenas que serão afetados pelo empreendimento. Na Justiça, Belo Monte
é alvo de 14 ações que ainda aguardam julgamento de mérito.
Maior
empreendimento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Belo
Monte deverá ser a terceira maior hidrelétrica do mundo, com potência
instalada de 12 mil megawatts (12MW), e geração média de 4 mil MW. A
construção da usina alagará uma área de 516 quilômetros quadrados.
Vinicius Konchinski/Agência Brasil
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