Diego Sousa e Rhaysa Novakoski / Imirante Imperatriz
O caminhão possui tecnologia diferente dos que já existem na cidade.
O caminhão ABT-21 tem capacidade para 5 mil litros de água. - Rhaysa Novakoski / Imirante Imperatriz
IMPERATRIZ
– Dez homens do 3º Grupamento do Corpo de Bombeiros Militar de
Imperatriz (3º GBM) participam, nesta quinta-feira (11), de um
treinamento com um caminhão Auto Bomba Tanque (ABT-21), recém adquirido
pelo grupamento e que possui tecnologia diferente dos outros carros de
combate a incêndio existentes na cidade.
O caminhão ABT-21 tem
capacidade para 5 mil litros de água, possui painel de controle moderno e
conta, também, com um canhão, que dispensa a necessidade do uso de
mangueiras, caso na distância do fogo seja de até 30 metros.
“Pedaços
de pau e pedras dificultam o uso da mangueira. Já com o canhão, é
possível fazer o combate de cima da viatura, sem a necessidade de
utilizar e danificar as mangueiras de combate a incêndio”, explica o
coronel Figueiredo, comandante da unidade, que realizará o treinamento. O
objetivo é familiarizar os bombeiros militares com a tecnologia do novo
carro.
Atualmente, o grupamento possui outros três caminhões, com
capacidades de 2,5 mil, 5 mil e 6 mil litros, mas possuem tecnologia
inferior ao sistema do novo veículo de combate, que será utilizado,
também, como guarnição de salvamento.
O modelo ABT-21 é fabricado
numa tecnologia que permite tempo menor de combate a incêndio e maior
eficácia. “Por isso, a necessidade desse treinamento, onde os motoristas
são as principais pessoas envolvidas, já que eles operam a viatura
tanto no deslocamento quanto na operação da bomba que pressuriza o
combate a incêndio”, afirma o coronel.
Os bombeiros farão
simulações de combate em menor e maior foco de incêndio. O treinamento
objetiva um pessoal mais qualificado, para que o combate seja eficiente.
Além de Imperatriz, o 3º GBM é responsável por atender mais 22
municípios da Região Tocantina.
Os moradores não aceitam as condições das novas residências.
IMPERATRIZ
– Continua o impasse sobre a saída dos moradores das áreas de risco em
três ruas do bairro da Caema, em Imperatriz. Na manhã desta quarta-feira
(10), alguns desses moradores protestaram contra a retirada das
famílias pela Defesa Civil.
As casas das ruas Nova, Vale do
Amanhecer e Niterói estão condenadas pela Defesa Civil, em grau de risco
eminente. A resistência em sair do local se deve à insatisfação com as
novas habitações.
As casas em área de risco estão próximas à cratera do riacho Bacuri. (Foto: Rhaysa Novakoski/ Imirante Imperatriz)
A
dona de casa, Ana Maria de Lurdes, mora a 70 metros da cratera do
riacho Bacuri. Ela gastou cerca de 20 mil reais na construção da sua
residência, que está com as obras paradas desde o aviso de retirada. “A
minha casa aqui é boa, as casas que eles querem levar a gente não dá nem
o tamanho dessa sala aqui”, lamenta a dona de casa.
O local para
onde as famílias devem ser levadas é um condomínio no bairro Santa Rita.
Foram alugadas quitinetes com 15 metros quadrados e somente dois
cômodos – banheiro e uma área maior.
Moradores protestam contra a retirada das famílias do local. (Foto: Rhaysa Novakoski/ Imirante Imperatriz)
Ao
todo, serão removidas cerca de 22 famílias. Deste total, seis já foram
deslocadas para outros lugares, com o benefício do Programa de
Aceleração de Crescimento (PAC). As 16 restantes serão transferidas para
um conjunto habitacional e depois receberão casas do Minha Casa Minha
Vida.
Para o catador, Francisco Gomes, essas condições são
inaceitáveis, já que existem famílias com até oito pessoas. Ele também
afirma que os moradores entendem que precisam sair do local, mas que não
aceitam ter que pagar o aluguel das novas casas.
Defesa Civil e Exército estiveram no local para auxiliar a mudança das famílias. (Foto: Rhaysa Novakoski/ Imirante Imperatriz)
“A
gente sabe que tá em uma área de risco, a questão que a gente está
falando aqui é que a gente não quer sair daqui pra aluguel”, afirma. Os
moradores estão reivindicando mais casas do PAC, que não precisam de
financiamento.
O superintendente da Defesa Civil, Francisco das
Chagas Silva, alerta que o risco de desabamento é alto e que as famílias
precisam ser removidas imediatamente.
“Todos eles sabem do risco,
então o que nós podemos fazer é colocar à disposição deles. Já
colocamos um carro do 50º BIS, os caminhões da prefeitura e os agentes
da defesa civil pra auxiliar a mudança”, explica Francisco das Chagas.
Moradores
penduraram cartazes na rua interditada por pedaços de madeira e móveis
velhos. (Foto: Rhaysa Novakoski/ Imirante Imperatriz)
De
acordo com o superintendente, os moradores não serão obrigados a sair e
quem tomará as medidas cabíveis será a Promotoria de Justiça, mediante
os relatórios elaborados pelos agentes da Defesa Civil.
PRESIDENTE
VARGAS - Em ação proposta pelo Ministério Público do Maranhão, por meio
da Promotoria de Justiça de Vargem Grande, foi pedido o afastamento
imediato da prefeita de Presidente Vargas, Ana Lúcia Cruz Rodrigues
Mendes. A Ação Civil Pública também pede que sejam afastados dos cargos o
secretário municipal de Educação, Inaldo Sousa Frazão; o secretário
municipal de Administração, Planejamento, Arrecadação e Finanças,
Walterlino de Jesus Uchôa Costa; o pregoeiro do Município, Ronaldo Silva
de Oliveira; e os membros da equipe de apoio, Adeílson Barros de
Oliveira e Maria da Conceição Barros Ferreira Santos.
Todos os
agentes públicos citados na ação estão envolvidos em irregularidades na
contratação da empresa Hidrata Construções Ltda. para a prestação do
serviço de transporte escolar nos anos de 2013 e 2014, em contratos que
totalizaram R$ 1,5 milhão. Os contratos foram analisados por uma
auditoria da Controladoria Geral da União (CGU) em agosto deste ano.
As
irregularidades apontadas são diversas e iniciam-se já nas licitações
para a contratação da empresa, que tiveram editais rigorosamente
idênticos. Nos dois anos, não houve a correta divulgação dos editais de
licitação. Considerando o valor previsto dos contratos (R$ 750 mil em
cada ano), essa divulgação deveria ter sido feita no Diário Oficial do
Estado, Diário Oficial da União, Internet e jornal de grande circulação
local ou nacional.
Em vez disso, em 2013, o edital foi publicado
apenas no jornal “O Debate”, cuja circulação diária é de apenas três mil
exemplares. Em 2014, a publicação ocorreu, mais uma vez, em jornal
regional (“Extra”) e no Diário Oficial do Estado.
Outro
problema apontado ainda na licitação foi a especificação dos dez
veículos a serem locados, com indicação de marca e modelo. Não foi
comprovado que os veículos especificados seriam os únicos que poderiam
atender à demanda ou, mesmo, que seriam superiores às demais. Mais que
isso: algumas especificações foram de veículos obsoletos, fabricados há
mais de 20 anos.
Por outro lado, os editais não traziam
informações como a necessidade ou não de condutor para os veículos, de
quem seria a responsabilidade de abastecimento ou exigência de
habilitação específica para os motoristas.
Superfaturamento
As
investigações apontaram que nenhum dos veículos que serviam ao
transporte escolar pertenciam à Hidrata Construções Ltda, apesar dos
contratos não terem previsão de subcontratação dos serviços. O próprio
sócio-administrador da empresa, Washington Mendes Sampaio, tinha o seu
veículo particular sublocado pela Hidrata.
Em depoimento,
Washington Sampaio afirmou que apenas seis dos veículos eram sublocados,
sendo os outros quatro pertencentes à empresa, embora estejam em nome
de outras pessoas. Ele informou, ainda, quanto era pago aos
proprietários dos automóveis. A diferença entre o valor pago à empresa e
o repassado aos donos dos veículos (considerados apenas os seis citados
pelo sócio-administrador) era de R$ 20 mil por mês. O superfaturamento
total do contrato seria de R$ 300 mil.
Há irregularidades também
no que diz respeito às distâncias percorridas pelos veículos e o que
estava previsto em contrato. Os percursos estabelecidos são de 10 a 21km
menores do que o previsto, o que representa uma diferença de até R$
2.545,46 entre o custo pela distância percorrida e o valor pago. Nesse
caso, o prejuízo ao erário é de R$ 34.181,90 (valores já pagos).
Veículos inadequados
A
equipe de fiscalização da CGU também realizou vistoria nos veículos
utilizados no transporte escolar em Presidente Vargas. Além de, em sua
grande maioria, antigos e em péssimas condições de conservação, os
automóveis não contavam com equipamentos de segurança obrigatórios
(cintos de segurança, extintores de incêndio e registrador de
velocidade). Foi encontrado, inclusive, um dos veículos abandonado na
estrada, entre os povoados Palmeira e Areal, em decorrência de quebra
mecânica.
A falta de fiscalização foi reconhecida pelo próprio
secretário municipal de Educação, Inaldo Frazão. Apesar de dois anos de
contrato, não foi designado um servidor como fiscal de contrato, para
aferição da qualidade dos serviços.
Foi verificada, ainda, a
utilização de “paus de arara” no transporte escolar. Veículos abertos e
sem qualquer segurança para o transporte de passageiros, esse tipo de
caminhão não poderia, jamais, ser utilizado no transporte escolar. Em
agosto desse ano, inclusive, um estudante da rede municipal foi sacado
de um desses veículos, tendo passado vários dias em coma. Como sequela
do acidente, o jovem ficou paraplégico.
Irregularidades na empresa
De
acordo com o Denatran, a Hidrata Construções Ltda. possui apenas um
veículo em seu nome: uma Fiat Strada, inadequada ao serviço de
transporte escolar. Também não há empregados declarados na empresa. Os
motoristas responsáveis pela condução dos veículos de transporte escolar
em Presidente Vargas não têm registro formal na Carteira de Trabalho e
Previdência Social.
A Secretaria Municipal de Educação do Município de Açailândia - Ma, por intermédio da equipe da “Casa do Professor” realizou, o projeto“Revivendo a Leitura Através de Monteiro Lobato”.A exemplo do projeto “Centenário de Vinícius de Murais”, desenvolvido em 2014, a gestão municipal continuou investido muito para incentivar às crianças gostar pela da leitura.
O projeto foi desenvolvido em várias etapas, executado na Escolas da Rede Pública Municipal pela a equipe de professores lotados nas salas de leitura, envolvendo os alunos e professores das outras disciplinas como; Matemática, geografia, História, ciências, educação física e arte.
O Resultado dos trabalhos e oficinas desenvolvidas nas escolas, foram apresentados nas ruas e praças do município. Foi divido em 04 (quatro) polos de apresentações; Bairro do Jacú e Vila São Francisco (15/09), Vila Ildemar e Pequiá (16/09), Vila Capelozza, Vila Bom Jardim e Jardim Glória (17/09), Vila Tancredo e Califórnia.
Ao final da culminância do projeto, todos ficaram felizes com resultado. A professora Ivanete Carvalho, Secretária de Educação, enalteceu o trabalho apresentado. “As crianças foram muito criativas ao interpretar os personagens de Monteiro Lobato, elas demonstraram que aprenderão de verdade”. Completa.
Gleide Santos, elogiou o projeto e toda a equipe da “Casa do Professor”, bibliotecárias e Secretaria Municipal de Educação. Em sua fala, a prefeita disse está no caminho certo para uma Educação de Excelência. “Precisamos fazer com que nossas crianças se apropriem de conhecimento e sabedoria, para se tornarem cidadãos críticos e conscientes. A leitura é o caminho mais curto para chegar a esse objetivo”. Afirma Gleide Santos.
Para a alegria da população Açailandese o fato esta sendo investigado pela justiça local...
Mas o que aconteceu em resumo foi que 10 dez vereadores mais o
vice-prefeito da cidade, segundo consta no termo de declarações relatado
à primeira 1ª Promotoria de Justiça/Açailândia-Ma. Os dez vereadores
citados teriam exigido o pagamento indevido, para aprovação de projeto
de lei entre outros procedimentos que teriam sido submetidos ou
apreciados na Câmara Municipal de Açailândia.
Segundo consta no
termo de declarações a quantia solicitada pelos edi$ para aprovação do
projeto de lei era de cinquenta mil reais R$ 50.000, 00 distribuído em
10 dez cheques de cinco mil R$ 5.000,00 reais, o caso já esta sendo
investigado pelo Ministério Público (Promotora Glauce Mara Lima
Malheiros) através de denúncia protocolada em 23 de maio de 2014, na 1ª
promotoria de Justiça de Açailândia.
Imperatriz acaba de perder um dos seus ex-prefeitos. Faleceu nesta manhã o médico Carlos Gomes de Amorim, que dirigiu a cidade entre os anos de 1.977 a 1.982. Amorim também foi secretário de Saúde do Município no ano de 1.996, quando a cidade era liderada pelo então interventor Ildom Marques de Sousa.
Carlos Gomes de Amorim, quando era prefeito
Carlos Gomes de Amorim é natural de Alagoas. Migrou para a cidade na década de 70. Foi um dos pioneiros no exercício da medicina. O envolvimento com as causas da cidade o levaram á atividade política, tendo vencido a eleição para prefeito em 1.976.
Agregador, Carlos Amorim protagonizou uma gestão considerada exitosa. Deixou a vida pública com a imagem de gestor sério, que tratava adversários com generosidade. Em sua gestão fez o Calçadão, Feira do Bacuri, Feira de Nova Imperatriz, asfaltou o Centro da cidade e construiu muitas escolas.
Na gestão Amorim Imperatriz tinha um território enorme, incluindo os atuais Municípios de Açailândia, Itinga, Brejão, São Pedro da Água Branca, Vila Nova dos Martírios, Cidelândia, Davinópolis e Ribeirãozinho.
Foi o ex-prefeito Carlos Amorim quem lançou na política o jornalista Edisom Lobão. Em 1.978, a pedido do presidente Ernesto Geisel, bancou a eleição de Lobão a deputado federal. Lobão, como se sabe, posteriormente foi reeleito, tornou-se governador do Marnhão, senador e ministro de Estado.
Casado com Inês Amorim, deixa três filhos. Um deles é o advogado e deputado Carlos Antonio Lemos de Amorim, seu herdeiro político.
É nesta Quarta
Feira 10/12, a partir das 14:00hs. que acontece a premiação do 2º Concurso Cidade Onde Moro. O evento
será realizado na quadra da SEDEL e vai premiar os alunos primeiros colocados
nas Olimpíadas Brasileira de Língua Portuguesa, Olimpíada de Astronomia e do
Concurso Cidade onde Moro, esse criado já na gestão da prefeita Gleide Santos.
O Concurso
Cidade Onde Moro, vai premiar além dos alunos vencedores, as escolas e os
professores. Este ano a premiação triplicou. São 8 bicicletas, 7 tablet’s para
alunos, 9 tablet’s para professores, 10 celulares para alunos, 8 celulares para
professores, 10 notebook’s para escolas, 9 câmeras fotográficas para escolas, 8
micro system para alunos, um viagem para os lençóis maranhense, para os
primeiros colocados com direito a um acompanhante, além de medalhas e
certificados de honra ao mérito.
A Secretária
Municipal de Educação, professora Ivanete Carvalho, garante que esse tipo de
projeto foi implementado na gestão da prefeita Gleide Santos, justamente para incentivar
os alunos a estudarem mais e valorizar também os profissionais da educação. Segundo
a coordenadora do concurso, professora Eline Nascimento, este ano já houve uma
participação maior por parte da comunidade escolar, foram cerca de 200
trabalhos avaliados pela comissão.