Estudante do RS é aprovado em 12 vestibulares para medicina
SÃO PAULO - Ao contrário da maioria dos vestibulandos, o maior desafio
de Lucas Ames, 19 anos, não foi garantir a vaga, mas escolher a
universidade diante de tantas opções. Ao total, o estudante de Santa
Rosa (RS) passou em 12 faculdades de medicina no Rio Grande do Sul,
Paraná e Minas Gerais. Três das aprovações foram em instituições
públicas, na UFRGS, em Porto Alegre, na Fundação Universidade Federal de
Ciências da Saúde de Porto Alegre e na Universidade Federal de Pelotas
(UFPEL).
Entre os cursos particulares, a melhor posição
alcançada foi na Ulbra, onde ficou em segundo lugar. Já entre as
federais, a maior conquista foi a terceira colocação na UFRGS. Mesmo com
todas as possibilidades, Lucas está confiante sobre sua decisão. "Acho
que não vai ter nenhuma escolha errada", diz o estudante, que prefere
ficar em Porto Alegre, onde passou em duas universidades.
Para
atingir o resultado, foram dois anos de dedicação exclusiva aos livros.
Em 2010, após a conclusão do Ensino Médio, o estudante se matriculou em
um cursinho pré-vestibular de Porto Alegre. O futuro médico revela que
não tem superstição na hora de realizar os testes, mas aposta no hábito
de ler diversas vezes as questões para evitar equívocos. "Mesmo que eu
já tenha terminado, fico revisando, sempre acho algum errinho", conta.
Além de muita atenção, disciplina e organização foram fundamentais para
garantir um bom desempenho. Durante o ano de 2011, ele dedicou cerca de
11 horas por dia à preparação para os testes.
De acordo com
os pais de Lucas, a vontade de aprender é uma característica nata do
jovem. O gosto pela leitura vem da infância: "Ele sempre conviveu com os
livros, brincava com eles, depois lia muitos gibis e e todos os livros
que ele queria ler a gente incentivava", conta a mãe, Maria Alice Ames.
Ela relembra também que em vez de ordenar ao filho que se dedicasse à
escola, precisava pedir para que não exagerasse no tempo reservado ao
aprendizado. "Nunca tivemos problema com estudo, muito pelo contrário,
tínhamos de pedir para ele parar um pouquinho", relembra. Informações/G1
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