Presidente responderá por escrito com
prazo de 24 horas após recebimento das questões
Breno Pires, O Estado de S.Paulo
30 Maio 2017 | 15h46
BRASÍLIA
- O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou
nesta terça-feira, 30, o desmembramento de inquérito e, a partir de agora, o
presidente Michel Temer e o seu ex-assessor Rodrigo Rocha Loures passarão a ser
investigados de modo separado ao do senador afastado Aécio Neves
(PSDB-MG).
O presidente Michel Temer durante
evento sobre investimento, em São Paulo Foto: Felipe Rau/Estadão
Apesar
do desmembramento, Fachin rejeitou redistribuir a investigação contra Temer
para outro relator e também decidiu que a Polícia Federal já pode colher o
depoimento do peemedebista, podendo, desde já, encaminhar as perguntas, que
deverão ser respondidas por escrito em um prazo de 24 horas após o recebimento
dos questionamentos.
Desta forma, o ministro negou o pedido que a defesa
fez para que depoimento só fosse tomado após a perícia no áudio da conversa do
peemedebista com o delator Joesley Batista, do grupo J&F. O empresário
gravou o presidente em um diálogo no qual, segundo a Procuradoria-Geral da
República (PGR), o presidente teria dado anuência ao cometimento por crimes.
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