Ex-presidente deu depoimento na sede da Procuradoria Geral da República.
Em 4 de março, ele foi levado coercitivamente para dar depoimento em SP.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
depôs na tarde desta quinta-feira (7), na Procuradoria Geral da
República, em Brasília, no âmbito da Operação Lava Jato, que apura
desvios de recursos da Petrobras e de empresas estatais.
Na quarta-feira, Lula tentou marcar outra data, mas os procuradores não
concordaram, e o ex-presidente compareceu à sede da PGR.
Em 4 de março, Lula já havia prestado, em São Paulo, um depoimento no
contexto da Operação Lava Jato. Na 24ª fase, batizada de Aletheia, o
ex-presidente foi conduzido pela Polícia Federal para dar esclarecimentos sobre suspeitas de que teria recebido vantagens indevidas do esquema de desvios da Petrobras.
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Os policiais levaram Lula de seu apartamento, em São Bernardo do Campo
(SP), até uma sala do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
Segundo a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, há indícios de que empreiteiras beneficiaram o ex-presidente, o PT e seus parentes. Lula nega as suspeitas.
No último dia 31, o plenário do Supremo Tribunal Federal reafirmou
decisão do ministro Teori Zavascki, que determinou a transferência, do
juiz federal Sérgio Moro para o STF, de todas as investigações que
envolvam o ex-presidente.
Com a decisão, os autos ficam sob responsabilidade do STF, que
analisará o que deve permanecer sob investigação da Corte e o que deverá
ser remetido de volta para a primeira instância, por envolvimento de
pessoas sem prerrogativa de foro.
As apurações tratam, por exemplo, da suspeita de que construtoras
envolvidas em corrupção na Petrobras prestaram favores ao ex-presidente
na reforma de um sítio em Atibaia (SP) e de um tríplex em Guarujá (SP).
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