Nesta semana novos atentados à liberdade de imprensa foram registrados no Brasil. Em Santana do Parnaíba (SP), no dia 8, uma equipe da Rede Record foi ameaçada em um restaurante. Nos dias 9 e 10, em Barão de Cocais (MG), o jornalista Guilherme Assis foi ameaçado de morte. No dia seguinte, em Frutal (MG), a repórter Paola Silveira foi impedida de trabalhar pelo chefe do 7º Pelotão do Corpo de Bombeiros. Também no dia 11, em Sobral (CE), o repórter fotográfico Wellington Macedo de Souza recebeu ameaças por telefone após um policial publicar informações sobre o profissional no Facebook.
No dia 8, os jornalistas, Leandro Stoliar (repórter), Rogério Gomes (cinegrafista) e André Carvalho (assistente) foram ameaçados em um restaurante de Santana do Parnaíba (na região da Grande São Paulo), quando gravavam reportagem sobre a existência de um frigorífico clandestino existente na cidade. O estabelecimento comercial seria um dos que receptavam a carne “clandestina”.
Quando faziam a gravação para uma série especial da TV Record, foram hostilizados e ameaçados por dois agressores identificados posteriormente, pela própria produção da TV Record, como Djalma e Gélio Olinto, que supostamente teriam ligações com a Prefeitura Municipal de Santana de Parnaíba. Ambos possuem passagens pela polícia. Os agressores simularam estar armados, diziam que o que os jornalistas estavam gravando era “uma porcaria” e que iriam quebrar o equipamento, fato que não se consumou porque o dono do estabelecimento solicitou que não houvesse agressões contra os trabalhadores. O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo repudiou as ameaças.
Em Açailândia, o jornalista Orlando Menezes, vem sendo ameaçado quase que diariamente. Muitas vezes ao vivo em seu programa na TV CIDADE- BAND. O problema está ficando sério, alguma providencia tem ser tomada para não acontecer o pior.
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