- Rhaysa Novakoski/ Imirante Imperatriz
O medo de agulha, sentir dor e passar mal são fatores que afastam possíveis doadores.
IMPERATRIZ
– A doação de sangue é tida como um ato de amor e coragem em prol de
outras vidas. No entanto, muitas pessoas deixam de colaborar, por
acreditarem em uma série de mitos. O medo de agulha, sentir dor e passar
mal são as principais desculpas utilizadas.
De acordo com a
enfermeira do Centro de Hematologia e Hemoterapia de Imperatriz
(Hemomar), as desculpas são fundamentadas em mitos, que nascem pelo
desconhecimento dos verdadeiros procedimentos no momento da coleta.
“Lógico
que não tem jeito de tirar se não for furando, mas dói muito menos do
que uma injeção normal. E a gente fala que, na verdade, eles têm medo
porque desconhecem.”
A doméstica Dilva Mendes, doou sangue pela
primeira vez. Segundo ela, a iniciativa só foi tomada por que o pai está
precisando. Dilva diz ter medo de passar mal durante a coleta.
“Em
outro momento eu não doaria, tenho medo de passar mal, sabe. Vim doar
mesmo, porque o pai tá precisando de sangue lá no hospital”.
A
enfermeira explica que o caso de Dilva se repete muito na unidade.
“Muitas pessoas têm medo de doar, mas como algum parente ou amigo
precisa, vem e vê que não era como pensava”, comenta.
Ela ainda atenta para o fato de que o doador só tem alguma chance de passar mal, se não seguir as indicações básicas do centro.
Atendimento
As
doações podem ser realizadas de segunda a sexta-feira no Hemomar, que
fica na rua Coriolano Milhomem, próximo ao estádio Frei Epifânio. O
horário de atendimento ao público é de 8h às 10h e de 14h às 16h.
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