quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Fachin é relator de processo envolvendo Belo Monte desde maio de 2016


Delação de funcionário da Camargo Corrêa e de ex-senador foi essencial para a investigação

FILIPE COUTINHO
16/02/2017 - 10h01 - Atualizado 16/02/2017 10h03
Ministro Edson Fachin (Foto:  José Cruz/ABR)
O ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin autorizou a Operação Leviatã, deflagrada nesta quinta-feira (16), que teve como alvos Márcio Lobão, filho do senador Edison Lobão (PMDB-MA), e Luiz Otávio Campos, ex-senador ligado ao senador paraense Jader Barbalho. Mas não é a primeira incursão de Fachin no universo da usina de Belo Monte, no Pará. Em maio do ano passado, o magistrado havia autorizado a abertura de um inquérito contra Edison Lobão. Em junho, o STF autorizou um novo inquérito para apurar a participação dos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), Romero Jucá (PMDB-RR), Valdir Raupp (PMDB-RO), além de Jader Barbalho.
A investigação teve a ajuda fundamental de um delator da construtora Camargo Corrêa: Luiz Carlos Martins e do ex-senador Delcídio Amaral.
Fachin, neste caso, não substituiu Teori Zavascki na relatoria. Ele já era relator porque essa investigação foi um desdobramento da Lava Jato.

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