segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Açailândia, Legislativo Municipal. Renovar por que?

Com a aproximação do fim dessa legislatura, começa a briga pela presidência da Câmara Municipal.
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Por que sim. Aqui em Açailândia, a população decidiu renovar 70% da Câmara Municipal elegendo 10 novos vereadores para 17 cadeiras existentes. Ao todo eles tiveram um total de 19.245 votos. Destes 10.817 foram para os novos eleitos, contra 8.428 votos para os vereadores de mandatos, a maioria absoluta. Uma demonstração clara de que o povo quer renovação.

É evidente que a eleição da mesa diretora da Câmara Municipal, é um processo complexo. Mas o problema maior é sem dúvida, o jogo de interesses, interesses pessoais, diga-se de passagem.  Mas se partir do pré suposto de que é preciso “ouvir o que vem das ruas”, não tenha dúvidas que a mesa diretora da próxima legislatura, também teria que ser formada pelos novos edis.

Faltando ainda cerca de 18 dias para a eleição da nova mesa diretora da câmara de Açailândia, as negociações estão “pegando fogo” nos bastidores da política local. De acordo com informações, hoje existe três grupos de vereadores se articulando para a disputa. O atual presidente vereador Anselmo, é candidato a reeleição e não abre mão.

Neste mesmo grupo, “rachou” e querem o vereador Marquinho na disputa. As informações é que este conta com a simpatia do prefeito Juscelino Oliveira. Por outro lado tem o grupo dos 10 novos vereadores eleitos que estão fechados em torno de um nome, as informações que é vereador eleito Ceará. O G10 está coeso e pode fazer mesa diretora com tranquilidade.

Se o G10 fizer a mesa diretora. De fato a renovação no legislativo poderá continuar, a final essa é a vontade popular já demonstrada nas urnas este ano.
Caso aconteça o contrário, em que um dos veteranos, “os raposas” assuma a presidência da casa. O que pode acontecer? Nada! Pelo menos em benefício da comunidade. Pois isso já foi comprovado nessa legislatura, onde os interesses particulares falaram mais alto. O povo pode “dançar” mais uma vez. A história confirma isso.

Por Zeca Carvalho
Registro 1041/MA - Jornalista



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