François Patrick Gouveia assassinou, em setembro passado, o
tio e a sua família, o que incluía a mulher e os dois filhos – um menino
de um ano e uma menina de cinco anos.
As vítimas foram
esquartejadas na sua habitação na província de Pioz, em Espanha e só o
cheiro nauseabundo dos cadáveres alertou os vizinhos para o sucedido.
Cerca de dois meses depois, Patrick Gouveia foi ouvido em tribunal e confessou o crime.
“Matei
os quatro porque matar apenas o Marcos [tio] parecia cruel. Não ia
deixar uma família sem marido e sem pai”, disse o jovem no tribunal
espanhol de Guadalajara.
O jovem de 19 anos disse ainda que “três
dias antes [do crime]” sentiu a “necessidade de matar”, um sentimento
que o acompanha desde os 12 anos.
De acordo com a emissora
espanhola Antena 3, Patrick já havia sido detido em 2013 quando, com 16
anos, esfaqueou um professor na sala de aula.
Sobre o crime, o
jovem brasileiro disse que “foi tudo muito rápido” e que as vítimas “não
sofreram e não gritaram”, garantindo que pensou muito antes de tomar a
decisão, negando assim ter agido por impulso.
Depois de assassinar
os quatro elementos da família, Patrick viajou para o Brasil para,
segundo o próprio, se despedir da família.
Quanto ao amigo Marvin
Henriques, que foi preso em João Pessoa e está acusado de participar
ativamente via WhatsApp no quadruplo homicídio, Patrick disse que é
“como se fosse um irmão mais novo” que o ajudou depois de ter esfaqueado
o professor.
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