segunda-feira, 4 de maio de 2015

Prefeita Gleide Santos visita construção de posto de saúde que foi alvo de vandalismo.



A prefeita Gleide Santos acompanhada de assessores e membros da imprensa visitou os escombros da Unidade Básica de Saúde que foi alvo de vandalismo durante a madrugada do último sábado. Três homens foram presos em flagrante.
A prefeita do município de Açailândia, Gleide Lima Santos, visitou na manhã desta segunda feira (04) os escombros da Unidade Básica de Saúde do bairro Getat/Tancredo Neves. O Posto de Saúde foi alvo de vandalismo na noite do último sábado (02). 

Três homens, entre eles o irmão de um vereador de oposição a gestora Gleide Santos, Professor Pedro, Stênio, Willian Coelho, foram presos em flagrante pela a Polícia Militar enquanto destruíam o patrimônio público na madrugada chuvosa de sábado.

Posto de Saúde que estava prestes a ser concluído foi destruído por vândalos. Dos 605.936,58 reais enviados pelo o Governo Federal, cerca de 150.000.00 já havia sido investido. População do bairro está revoltada com o vandalismo praticado na madrugada de sábado. 
A Unidade Básica de Saúde estava sendo construída com recursos do Governo Federal e ao ser concluída seria utilizada pelos moradores do bairro Getat e da Vila Tancredo Neves. A obra está avaliada em 605.936,58 e seria entregue no dia 01 de junho. Ocorre que para a construção do Posto de Saúde o município entrou com pedido de desapropriação. 

Este é nome dado ao procedimento pelo qual o Poder Público, fundado na necessidade pública, utilidade pública ou interesse social, compulsoriamente, despeja alguém de certo bem, móvel ou imóvel, adquirindo-o para si em caráter originário, mediante justa e prévia indenização.

Obra já estava em estado avançado e seria concluída nos próximos dias. Agora se tornou apenas escombros, como mostra a foto acima.  

O proprietário do terreno, porém estaria alegando que o local está avaliado em R$ 2.000.000.00, mas o valor apresentado no imposto de renda seria muito menor. A justiça então recomendou que a obra fosse paralisada enquanto se resolvia a questão, não citando que fosse derrubada. 

Na foto, um dos tratores apreendidos pela a Polícia
Militar. Foto/ Josinaldo Smile.
Segundo apurou Maranhão em Foco, Stênio William Coelho nada tem haver com o terreno. Mas segundo os policiais, ele admitiu ter contratado os tratores para fazer a derrubada da obra. 

Ele já pagou fiança e foi liberado, agora vai responder em liberdade por dano ao patrimônio público. Por ser funcionário público do município e ter sido detido em flagrante destruindo um bem público, o mesmo também vai enfrentar um processo administrativo.

No momento em que os policias chegaram ao local, Stênio William alegou ter em mãos um mandado de reintegração de posse, o documento, porém, segundo o delegado responsável não tinha nenhum valor já que a unica decisão da justiça foi a de apenas paralisar a obra e não a destruir, como foi feito.

Gleide Santos classificou o ato de destruição do Posto de Saúde como insano. "Este foi um ato insano de pessoas que se utilizaram da madrugada para destruir uma UBS que ao ser concluída salvaria a vida de pessoas. Esta ação é fruto de uma oposição irresponsável que não mede consequências para conseguir seus objetivos", disse a prefeita. 

Na construção que estava prestes a ser concluída, já estavam investidos cerca de 150.000.00 reais. A prefeita afirmou que solicitará que a Polícia Federal entre no caso já que se trata de recursos do Governo Federal que foram desperdiçados por conta da ação de vandalismo.

Terreno onde seria construído o posto de saúde é tomado
por matagal. 
A reportagem do Maranhão em Foco ouviu moradores do bairro onde o posto de saúde seria construído. Alguns afirmaram estar revoltados com a situação. 

"Foi uma obra que a gente passou anos esperando, aqui se alguém adoece tem que ir até o Hospital Público Municipal, é longe, isso ia beneficiar demais nossa comunidade. O sentimento é de tristeza", afirmou dona Maria dos Remédios, que mora a 9 anos na Vila Tancredo. 

Alguns moradores registraram ainda que antes da prefeitura do município iniciar a obra no local, o terreno estava tomado por um grande matagal. "Antes era só mato, nunca vi limpeza neste terreno, tanto é que tem até mamonas. Lamentável ver tudo destruído por pessoas que parece não amar o próximo. Se tinha algum problema, que a prefeita resolvesse, ela foi eleita pra isso, mas não vim aqui de madrugada derrubar", disse Raimundo da Silva, residente do Getat a 6 anos.  

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