Além de Jhonatan de Sousa Silva, Marcos Bruno de Oliveira também será julgado nesta semana.
SÃO LUÍS - Jhonathan de Sousa Silva e Marcos Bruno Silva de Oliveira
serão levados a júri popular nos dias 3, 4 e 5 de fevereiro de 2014, no
auditório do Tribunal do Júri de São Luís (térreo), no fórum da capital
(Calhau). Eles estão entre os 11 acusados do assassinato do jornalista e
blogueiro Décio Sá, morto a tiros em 23 de abril de 2012, por volta das
22h30, em um bar na Avenida Litorânea. Os réus são acusados pelos
crimes de homicídio e formação de quadrilha.
Um
forte esquema de segurança, com policiais civis e militares e agentes
penitenciários federais, foi montado para o julgamento, presidido pelo
juiz titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Osmar Gomes dos Santos.
Atuará na acusação o promotor de Justiça Rodolfo Soares dos Reis,
auxiliado pelos promotores Haroldo Paiva de Brito e Benedito de Jesus
Nascimento Neto. A defesa ficará com o advogado Pedro Jarbas da Silva.
Foram
arroladas cinco testemunhas de acusação e oito de defesa. Jhonathan de
Sousa Silva (executor) está preso no presídio federal de Campo Grande
(MS), de onde virá para o julgamento na capital maranhense. Marcos Bruno
Silva de Oliveira (piloto da moto que conduziu o executor) está preso
em São Luís.
Dos doze denunciados pelo Ministério
Público, onze foram pronunciados pelo juiz Osmar Gomes para ir a júri
popular: Jhonathan de Sousa Silva, Marcos Bruno Silva de Oliveira,
Shirliano Graciano de Oliveira (foragido), José Raimundo Sales Chaves
Júnior (“Júnior Bolinha”), Elker Farias Veloso, Fábio Aurélio do Lago e
Silva (“Bochecha”), Gláucio Alencar Pontes Carvalho e José de Alencar
Miranda Carvalho, (pai de Gláucio), além dos policiais Fábio Aurélio
Saraiva Silva (“Fábio Capita”), Alcides Nunes da Silva e Joel Durans
Medeiros.
Oito dos onze pronunciados recorreram da
pronúncia, mas o juiz Osmar Gomes manteve a decisão. Na decisão do
recurso, Gomes seguiu as contrarrazões do Ministério Público estadual e
remeteu o traslado dos recursos e do inquérito ao Tribunal de Justiça do
Maranhão (TJMA). O recurso está na 2ª Câmara Criminal, tendo como
relatora a desembargadora Angela Maria Moraes Salazar.
Já
o advogado Ronaldo Henrique Santos Ribeiro, denunciado pelo Ministério
Público de participação no assassinato do jornalista não será levado a
júri popular. Em outubro de 2013, o juiz Osmar Gomes impronunciou o
acusado, por não verificar indícios suficientes que comprovem a autoria
ou participação do advogado no crime.
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