Juiz da 5ª vara de Açailândia comemora resultado de mutirão de júris.
“Esse foi só o início, o pontapé inicial. Com o mutirão, totalizamos o julgamento de 30 processos anteriores a 2008 que estavam paralisados.” As palavras são do juiz Rogério Pelegrini Tognon Rondon, titular da 5ª vara de Açailândia, referindo-se a mutirão de júris realizado pela unidade e cujo encerramento se deu no último dia 30 de novembro.
Assessoria de Comunicação da CGJ
Dos 27 julgamentos agendados, 18 foram efetivamente realizados. “Por questões processuais, alguns foram suspensos”, informa Rogério.
Segundo o juiz, os 74 processos anteriores a 2008 restantes devem fazer parte de mutirão a ser realizado em 2013, provavelmente em março.
Juízes - Os julgamentos aconteceram nos auditórios das Câmaras Municipais de Açailândia e São Francisco do Brejão (termo), e Instituto Federal de Ciência e Tecnologia – IFMA de Açailândia.
O mutirão de júris contou com a colaboração dos juízes Clésio Coelho Cunha (juiz auxiliar da capital) e Ernesto Heluy (Imperatriz).
Resposta - Nas palavras do magistrado, a ação teve como objetivo “sanear, dar uma resposta à sociedade acerca dos julgamentos de crimes que estavam paralisados, aguardando solução”, todos anteriores a 2008, e que puderam ter andamento a partir da alteração do Código de Processo Penal que trata de processos paralisados por intimação de pronúncia por edital.
Rogério Tognon ressalta a participação efetiva da população no mutirão de júris. De acordo com ele, as pessoas compareceram a todos os júris. “A população se envolveu bastante”.
Cartas Precatórias - Titularizado na 5ª vara em março do corrente, Tognon relata que desde sua chegada à unidade já instruiu mais de 400 cartas precatórias. Também organizou processos de réus presos. Dos 94 presos provisórios, restam atualmente 27. “O restante foi julgado”, atesta o juiz.
“Estamos agilizando tudo. E ao mesmo tempo”, conclui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário