Agora fedeu: Cutrim diz que vai contar tudo o que sabe.
O deputado Raimundo Cutrim (DEM) voltou a ocupar a tribuna da Assembleia Legislativa para condenar o que considera uma campanh
a
negativa que estão fazendo contra ele, citando a própria polícia e
setores da imprensa, no caso do assissinato do jornalista Décio Sá e das
investigações de grilagem de terras na grande São Luís.
“Querer
desmoralizar, o que eu tenho é minha honradez, eles querem tirar de
qualquer jeito, querem me desestabilizar, me desmoralizar publicamente
perante a população, mas isso eu não aceitarei senhor Presidente, eu vou
buscar meus direitos a onde quer que seja, e eu sei de muita coisa, eu
sei de muita coisa. E eu vou começar a falar por capítulos, nesta semana
farei outro pronunciamento talvez dois ou três nesta semana. E vou
começar a falar, começar a falar e vou esperar alguém vim. Se alguém se
sentir ofendido depois, que venha resolver pessoalmente, porque eu não
tenho medo de cara feia”, avisou o parlamentar.
Ele
denunciou que parte dos delegados que investiga a morte do Décio Sá
anda montando depoimentos do assassino confesso do jornalista para
incriminá-lo. Falou que foi oferecido ao capitão Fábio Capita, preso por
suposto envolvimento na morte do blogueiro, para que disse que o
responsável foi Raimundo Cutrim e em dois dias ganhasse liberdade.
O
ex-secretário de Segurança Pública citou por diversas vezes o nome do
atual secretário, Aluísio Mendes, como um dos responsáveis pela condução
da campanha contra ele e contou sobre pedido de prisão preventiva pela
Polícia Federal contra Mendes.
Em
discurso bombástico, Cutrim avisou que “não ficarei calado, eu não me
abaixarei a fatos dessa natureza, enfrento as coisas de frente, Cutrim
não manda recado a ninguém, se eu tiver de fazer alguma coisa eu faço
pessoalmente de homem para homem, eu não dou ré com medo de ninguém, eu
não ando de ré não, não dou passo para trás com medo de A, B ou C”.
Sobre
o secretário Aluisio Mendes, o parlamentar foi taxativo: “Aqui ninguém
sabe o seu passado, aqui a própria Polícia Federal pediu sua prisão e aí
ninguém sabe disso? Qual é o motivo? Ninguém pergunta. Pergunta lá pra
ele por quê? Traidor. E vê aí trabalho que eu tenho na Polícia Federal,
os anos que tenho lá, o que eu trabalhei o que eu suei, as noites de
sono que eu passei trabalhando. E como recompensa, armam arapuca para
cima do Cutrim? Respeite-me rapaz”.
Ao
finalizar o discurso de 30 minutos, usando o grande expediente, o
deputado voltou a criticar a imprensa e apelou para sua origem. Leia:
“vamos ser corretos, eu fiquei calado muitos dias ouvindo, olhando a
imprensa de manhã, de tarde e de noite cada um falando o que quer, me
chamando de grileiro, outro de agiota, são fatos meus amigos, é
chocante, nós que temos família, temos amigos, eu trabalhei, nós somos
uma família de 13 irmãos todos viemos humildes do interior, passando
fome, eu sempre buscando a honradez da família. A minha família toda se
espelhando em mim e de repente. Aí vem Cutrim mandou matar fulano de
tal, aí depois está envolvido com agiota, está envolvido com grilagem.
Espera aí, vamos ter respeito com as pessoas, a imprensa, antes de
publicar vamos investigar gente, vamos ter profissionalismo, vamos
trabalhar com honradez, vamos investigar os fatos para que se possa
levar até a sociedade a verdade, não vamos querer acabar, não vamos
deixar uma pessoa morto-vivo, desmoralizado porque A ou B quer. Eu não
aceito isso”.
Fonte/Blog do Luis Cardoso
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