‘Lobão se fortalece na disputa no Senado’.
Brasília – O líder do PMDB no Senado, Renan
Calheiros (AL), e a presidenta Dilma Rousseff não falaram apenas da
destituição de Romero Jucá (PMDB) da liderança do governo e sua
substituição por Eduardo Braga, no encontro de 1 hora e 40 minutos que
tiveram na segunda-feira, quando foi iniciada a mexida no esquema de
coordenação política do governo.
Fizeram também uma avaliação do racha interno do PMDB e da sucessão de José Sarney (PMDB-AP) no cargo de presidente do Senado.
Renan Calheiros disse a Dilma que sua candidatura só seria viável se a
bancada não estivesse dividida, se ele aparecesse “como uma solução”
para eventuais disputas. Mas que ele tinha consciência de que este não é
o caso. Portanto, Renan garantiu à presidenta que não será candidato.
Mas o líder arrancou de Dilma o compromisso de apoiar um nome de seu grupo, desde que este seja chancelado por Sarney.
Hoje, o nome mais próximo de Sarney para a sua sucessão no comando do
Senado — e que contaria com o apoio tanto de Dilma quanto de Renan — é o
do ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, senador eleito pelo PMDB
do Maranhão.
Da coluna Poder Online, do iG:
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