Procon e polícia fecham loja da Eletromil
Uma operação conjunta do Procon, Superintendência da Polícia Civil e
Delegacia do Consumidor fechou na manhã desta quinta-feira (25) a loja
Eletromil da Avenida Guajajaras. Segundo o superintendente do Procon,
Felipe Camarão, a empresa vinha aplicando “golpes” em centenas de
consumidores.
O consumidor procurava a Eletromil e comprava movéis,
eletrodomésticos e até motos numa espécie de consórcio em prestações que
variavam de R$ 150 a R$ 170. Só que muitos não recebiam os produtos
após o pagamento do carnê e nem o dinheiro de volta.
“Ele fazem a chamada venda premiada, que é uma espécie de consórcio
camuflado. É um golpe camuflado porque mesmo pagando todo o carnê so
consumidores não recebem o produto ou o dinheiro de volta. Nos últimos
seis meses, o Procon já registro mais de cem reclamações, o que gerou
cerca de R$ 60 mil em multas. Apesar de notificada várias vezes, a
Eletromil nunca compareceu ao órgão ou deu qualquer tipo de explicação”,
afirmou Felipe Camarão.
O superintendente explicou que foi aberto um inquérito contra os
proprietários da Eletromil da Avenida Guajaras. Outras lojas da empresa
no São Francisco (São Luís), em Timon, Caxias e Bacabal, sede do grupo,
também estão sendo notificadas pelo mesmo problema.
Felipe
Camarão afirmou ter dado um prazo de 15 dias para a loja da Guajajaras
ressarcir todos os cerca de cem consumidores que prestaram queixa no
Procon sob pena de ser fechada em definitivo.
Ele contou que no momento da “Operação Compra Premiada”
aproximadamente 30 consumidores compareceram ao local para reclamar
também terem sido vítimas do “golpe”. Além do fechamento, o Procon
apreendeu móveis e eletrodomésticos na loja.
O superintendente disse que irá pedir o bloqueio de bens dos donos da
Eletromil na justiça para cobrir os danos já causados aos consumidores.
Telefonia
Felipe Camarão informou ainda que o Procon notificou a operadora de
telefonia Oi sobre o “blecaute” na rede ocorrida na terça-feira deixando
bancos, empresas e milhares de consumidores sem comunicação durante
cerca de cinco horas. A empresa disse que o problema aconteceu por conta
de um rompimento em sua rede em Parnaíba (PI) e Santa Inês (MA).
Segundo a Oi, o rompimento foi ocasionado por obras de uma empresa
que a operadora não identificou. O Procon espera as provas a serem
apresentadas pela telefônica para analisar a medida a ser tomada.
Informações/Blog do Décio Sá
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