Cidades Digitais no Brasil
Curitiba – A meta do governo federal é que o Brasil tenha, ao menos,
500 Cidades Digitais no Brasil até o final de 2014. A ideia do projeto é
muito mais do que apenas oferecer internet gratuita à população. O
objetivo é criar uma espécie de infovia entre todos os prédios da
prefeitura das cidades, que permita realizar todos os processos
eletrônicos. Assim, seria possível melhorar a gestão, a transparência e a
qualidade dos serviços oferecidos para a sociedade. A cidade digital
ainda teria disponíveis espaços livres de acesso à internet na cidade,
telecentros, formação de servidores públicos na área de Tecnologia da
Informação (TI) e articulação com políticas sociais do governo e com o
desenvolvimento local. As informações são da secretária de inclusão
digital do Ministério das Comunicações, Lygia Pupatto, que esteve ontem
em Curitiba para participar do Encontro de Tecnologia que acontece até
hoje e reúne os eventos IBusiness 2011 e Paraná IT fórum.
Segundo ela, atendendo a todos estes quesitos, uma das únicas cidades do Brasil que opera desta forma é Piraí, no Rio de Janeiro. Lygia disse que será realizado um projeto piloto para as cidades digitais. A consulta pública acontece no final de dezembro com um prazo de um mês para receber sugestões. Em seguida, deve ser realizado o chamamento público no início de 2012 para que as prefeituras apresentem os projetos.
Segundo ela, atendendo a todos estes quesitos, uma das únicas cidades do Brasil que opera desta forma é Piraí, no Rio de Janeiro. Lygia disse que será realizado um projeto piloto para as cidades digitais. A consulta pública acontece no final de dezembro com um prazo de um mês para receber sugestões. Em seguida, deve ser realizado o chamamento público no início de 2012 para que as prefeituras apresentem os projetos.
A secretária explicou que o governo federal vai financiar uma parte
do projeto. As prefeituras também poderiam utilizar financiamento do
BNDES e ainda haveria possível participação dos governos estaduais.
Segundo ela, a participação com recursos do governo federal ainda não
foi definida porque o orçamento para 2012 ainda não foi fechado.
Outro assunto que está em discussão no encontro é o Plano nacional
de Banda Larga (PNBL), projeto que promete ampliar a oferta de internet a
um megabit por segundo (Mbps) a R$ 35,00 no Brasil. O presidente da
Redetelesul, organizador do evento e presidente do Conselho Consultivo
da Anatel, Marcelo Siena, lembrou que o plano já permitiu a entrada de
grandes concessionárias do setor a partir de 1º de outubro.
Segundo ele, a meta é que até 2014, todos os municípios do Brasil
tenham planos populares de acesso à internet. Isso deve provocar mais
impacto nas regiões Norte e Nordeste do País , disse.
De maneira geral, só em novembro, foram contabilizados 2,5 milhões
de novos acessos no País. Hoje, há 52 milhões de usuários de internet no
Brasil para uma população total de quase 200 milhões de habitantes.
De acordo com Siena, o setor de telecomunicações deve ter um
crescimento de 30% em 2011 e, a previsão para o próximo ano, é ter um
crescimento neste mesmo patamar. A cada três segundos, um celular é
ativado no Brasil.
O presidente da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da
Informação (Assespro-PR), Sérgio Yamada, disse que é necessário ter
políticas públicas para o setor de tecnologia. Hoje, não se dá a devida
atenção ao setor de TI e comunicação , disse. Para ele, faltam políticas
públicas para beneficiar as cidades fora dos grandes centros.
Andréa Bertoldi
Equipe da Folha
Nenhum comentário:
Postar um comentário