Gestores e ex-gestores são condenados por improbidade
Promotoria obtém 26 condenações de prefeitos, ex-prefeitos, secretários e ex-deputados.
SÃO LUÍS - Em 2011, a 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Santa
Luzia obteve 26 condenações de gestores e ex-gestores por atos de
improbidade administrativa. Dentre as autoridades condenadas estão
prefeitos, ex-prefeitos, ex-presidentes da Câmara Municipal,
ex-deputados e secretários municipais de Santa Luzia e Alto Alegre do
Pindaré (termo judiciário da comarca). As ações foram propostas pelo
promotor de Justiça Joaquim Ribeiro de Souza Junior e as sentenças foram
proferidas pela juíza Marcelle Adriane Farias Silva.
Em
relação às execuções de Acórdãos (decisões) do Tribunal de Contas do
Estado (TCE), a Promotoria de Justiça Santa Luzia conseguiu penhorar
mais de R$ 1 milhão em patrimônio de agentes públicos que incorreram em
algum tipo de irregularidade. O promotor de Justiça espera que já no
começo de 2012, seja possível levar à leilão o patrimônio penhorado,
reincorporando os recursos ao erário.
Ainda de acordo com o
promotor de Justiça, referidas sanções possuem caráter pedagógico. “A
impunidade é o combustível da criminalidade e só a efetiva punição do
agente público é capaz de inibir atos de corrupção” afirmou.
Todas
as condenações por ato de improbidade administrativa obtidas pela
Promotoria impõem, como uma das penalidades, a suspensão dos direitos
políticos. Algumas sentenças, inclusive, já transitaram em julgado, ou
seja, já obtiveram a decisão definitiva.
Outras sentenças
estão sendo impugnadas por meio de recursos de apelação interpostos
pelas autoridades condenadas. Porém, caso o Tribunal de Justiça confirme
essas condenações em tempo hábil, boa parte das autoridades condenadas
estarão inelegíveis para as eleições municipais do próximo ano, conforme
a Lei da Ficha Limpa.
O cidadão que desejar obter
esclarecimentos acerca de eventual condenação de determinada autoridade
pode realizar consulta processual com o nome completo do réu por meio do
site do Tribunal de Justiça do Maranhão (www.tjma.jus.br).
As informações são do MP.
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