Deputados negam ‘raparigagem’ no Piauí
Os deputados Luciano Leitoa (PSB), Carlos Filho (PV), Marcos Caldas
(PRB) e Magno Bacelar (PV) negaram, nesta quinta-feira (19), qualquer
envolvimento com “festinhas privês” em Teresina (PI) com a participação
de prostitutas de luxo. Carlos Filho e Marcos Caldas chegaram a afirmar
que reunciarão aos mandatos se alguém conseguir comprovar a participação
deles em algumas dessas orgias.
Na semana passada a imprensa piauiense denunciou que, no bojo da
investigação sobre a morte da estudante de Direito Fernanda Lages, por
conta de grampos feitos pela Polícia Civil piauiense, foram flagrados
dois deputados maranhenses encomendando com uma conhecida cafetina de
Teresina garotas de programa para festas privês.
No entanto, os órgãos do estado vizinho não declinaram os nomes dos
parlamentares. Segundo apurou o blog, a Polícial Civil vai divulgar o
seu relatório sobre a morte da estudante final no próximo mês, após a
Polícia Federal fazer o mesmo. É durante a divulgação desse documento
que deverá ser revelado os nomes dos políticos maranhenses. Os deputados
resolveram reagir à divulgação de seus nomes feita por um blog local.
“Eu renuncio meu mandato se aparecer o nome de Marcos Caldas marcando
alguma orgia, se mostrarem uma foto minha numa coisa desse tipo porque
não preciso disso, não estou atrás disso. Aquele que critica é porque
quer estar no lugar no criticado”, disse ele. “Não existe nada que me
ligue a essa história. Se tiver eu renuncio meu mandato. Desafio
qualquer um a provar meu envolvimento com qualquer mulher de Teresina”,
completou Carlos Filho.
Luciano Leitoa chegou a insinuar que o verdadeiro motivo de seu ter
sido exposto como envolvido no caso teria sido o fato de ter assinado a
CPI que pretende investigar o suposto pagamento, por parte de
empresários da construção civil, de R$ 1,5 milhão para o colega Stênio
Rezende (PMDB) apresentar projeto que permitiu a derrubada de pés de
babaçu.
“Qual o verdadeiro interesse de denúcias como essa? Seria a eleição
em Timon ou a CPI que eu assinei aqui para investigar o desvio?”,
questionou.
Blog/Décio Sá
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